Megan Rapinoe forma a próxima geração dos EUA na quarta Copa do Mundo Feminina

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Megan Rapinoe forma a próxima geração dos EUA na quarta Copa do Mundo Feminina

Megan Rapinoe fala em uma coletiva de imprensa
Megan Rapinoe fala em uma coletiva de imprensaKirby Lee - USA TODAY Sports
Megan Rapinoe (38) está assumindo um papel diferente para o que pode muito bem ser sua última participação na Copa do Mundo Feminina, enquanto sua liderança fora do campo molda a próxima geração de jogadoras dos Estados Unidos.

A entusiasmada californiana ajudou os EUA a erguer o troféu em 2015 e, quatro anos depois, tornou-se um nome conhecido ao conquistar o título, com Rapinoe terminando como a artilheira do torneio e fazendo um famoso "sparring" com o ex-presidente dos EUA, Donald Trump.

A caminho de sua quarta Copa do Mundo, Rapinoe é a jogadora mais velha da equipe dos EUA. Ela completou 38 anos nesta quarta-feira (5) e não tem problemas com sua provável ausência do time titular. 

"Sou totalmente a favor da longevidade, mas não precisamos arrastá-la", disse ela à Time, pois foi nomeada uma das mulheres do ano pela revista em março.

Enquanto os Estados Unidos, que buscam um terceiro título consecutivo, se preparam para colocar em campo uma equipe jovem na Copa do Mundo, o técnico Vlatko Andonovski (46) espera que Rapinoe "tenha um papel de liderança".

Rapinoe recebe condecoração do presidente Joe Biden
Rapinoe recebe condecoração do presidente Joe BidenProfimedia

"Quando ela está em campo, é uma ótima jogadora. Portanto, esse é o primeiro motivo pelo qual ela está nesta equipe", disse ele aos repórteres em um evento de mídia antes da Copa do Mundo, que começa no dia 20 de julho na Austrália e na Nova Zelândia.

"Ela é uma das jogadoras mais criativas que eu já vi, uma verdadeira vencedora. Sem dúvida, ela é uma ótima jogadora e é por isso que a queremos na equipe. Mas sua experiência e liderança também são o que esta equipe precisa."

A vaga de Rapinoe na equipe significa que algumas das estreantes na Copa do Mundo dos EUA terão a chance de competir ao lado de uma jogadora que viram crescer.

A meio-campista Savannah DeMelo (25) disse que sua "primeira lembrança real" da Copa do Mundo de Futebol Feminino foi ver Rapinoe fazer um cruzamento para Abby Wambach nas quartas de final de 2011, preparando o que mais tarde foi eleito o maior gol da história do torneio.

"Ela faz com que eu me sinta confortável, mesmo sendo tão jovem e ela muito mais velha do que eu", disse a atacante Alyssa Thompson (18), que entrou para a equipe apesar de ter apenas três jogos pela seleção principal.

"Ela me faz sentir como se eu devesse estar aqui também."

"Nunca envelhece"

Uma lesão na panturrilha sofrida no mês passado levantou a possibilidade de que a vencedora da Bola de Ouro de 2019 pudesse ficar de fora, embora Rapinoe tenha insistido que não está preocupada se estará pronta para o início do torneio.

"Não é um momento incrível, mas você sabe, assim é a vida de um atleta", disse Rapinoe, que trocou o cabelo rosa, sua marca registrada no torneio de 2019, por um azul vivo.

Andonovski, que anteriormente treinou Rapinoe na National Women's Soccer League (NWSL), disse, após nomear seu elenco de 23 jogadoras, que esperava que ela tivesse minutos no jogo de despedida da equipe em 9 de julho.

Ele destacou sua forte temporada com o OL Reign - durante a qual ela se tornou apenas a quarta jogadora da liga americana a registrar três assistências em uma partida - como prova do que ela pode trazer para a equipe nacional.

"Não posso acreditar que estamos de volta à Copa do Mundo", disse Rapinoe aos repórteres.

"Nunca fica velho. Há sempre algo incrivelmente especial em poder competir no mais alto nível e tentar entrar em campo e fazer o seu melhor."