Austrália e Canadá estão no top10 do ranking da FIFA e começam a fase de grupos como favoritas para se classificar sem grandes dificuldades. Pela frente, equipes que têm pouco a perder: a Nigéria, maior força africana, além das estreantes da Irlanda.
O resultado de uma estreia, que sempre carrega um peso-extra de ansiedade e nervosismo, pode influenciar na classificação ao final de três jogos.
Austrália
Ranking da FIFA: 10
Treinador: Tony Gustavsson (SUE)
Estrela: Sam Kerr (Chelsea)
Melhor desempenho na Copa do Mundo: 6° lugar (2007)
Projeção: Jogar em casa certamente será um fator interessante para a Austrália, contando com apoio maciço da sua torcida em todos os jogos que fizer neste Mundial. Essa motivação vinda das arquibancadas tem tudo para aumentar a motivação do elenco que busca um resultado histórico no torneio.
A missão é não ser a primeira seleção anfitriã eliminada na fase de grupos.
A expectativa para ver o que as Matildas podem fazer é enorme, querendo colocar um fim na sequência de derrotas nas últimas três estreias de Copas.
O desempenho nos últimos anos foi abaixo do esperado, com o Mundial em casa abrindo-se como uma grande oportunidade para encontrar um momento inesquecível.
Nos últimos 10 jogos, foram nove vitórias, com a sequência positiva incluindo embates contra adversários de melhor classificação no ranking como França, Inglaterra, Espanha e Suécia.
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Canadá
Ranking da FIFA: 7
Treinadora: Beverly Priestman (GBR)
Estrela: Christine Sinclair (Portland Thorns)
Melhor desempenho na Copa do Mundo: 4° lugar (2003)
Projeção: O Canadá tem o favoritimos ao seu lado no Grupo B. Com a escola norte-americana como suporte, a Seleção atingiu grande momento em 2021 com a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Ter eliminado os EUA na semifinal mostrou o potencial do time, que quer ir longe nesta Copa.
A questão física limitou a qualidade do elenco, que perdeu importantes peças antes de sua convocação e vê outras sem a melhor condição em momento crucial da temporada.
A dupla de meio-campistas Jessie Fleming e Sophie Schmidt chega ao torneio com 336 jogos entre elas, uma dupla que tem um grande entrosamento a seu favor.
O Canadá vem de uma série de quatro derrotas em cinco jogos. Apesar da abundância de qualidade dentro do elenco, também houve problemas fora dele, como a greve por causa da igualdade salarial no início do ano e a ameaça geral de falência da federação nacional de futebol, questões que devem ser temporariamente deixadas de lado.
Irlanda
Ranking da FIFA: 22
Treinadora: Vera Pauw (HOL)
Estrela: Denise O'Sullivan (North Carolina Courage)
Estreante em Copas
Projeção: A Irlanda chega para fazer sua estreia em Mundiais, sendo beneficiada pelo aumento do número de participantes de 24 para 32. A classificação para o Mundial veio com triunfo sobre a Escócia nas Eliminatórias.
As irlandesas chegam para a Copa ocupando o melhor ranking na sua história, tendo a missão de tentar desbancar duas adversárias do top10 já na primeira fase.
O time vai precisar intensificar sua criação ofensiva, tendo marcado apenas 11 gols em sete jogos nas Eliminatórias, excluindo as vitórias por 11 a 0 e 9 a 0 sobre a pequena Geórgia.
Nigéria
Ranking da FIFA: 40
Treinador: Randy Waldrum (EUA)
Estrela: Asisat Oshoala (Barcelona)
Melhor desempenho na Copa do Mundo: 7° lugar (1999)
Projeção: A Nigéria é a maior força do futebol feminino africano em todos os tempos. Mas o caminho para chegar em mais um Mundial não foi tranquilo.
Ocupando a posição mais baixa entre os times deste Grupo B, a trajetória nigeriana até a Oceania foi cercada de turbulências, com ameaças recentes de boicote ao torneio por causa de bônus não pagos e acusações do técnico Randy Waldrum de que a federação local tentou interferir na escolha do elenco.
A Nigéria chega de três vitórias seguidas após sequência de sete derrotas.