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De madrugada, CBF se posiciona sobre briga no Maracanã e contesta PM sobre torcida mista

Josias Pereira
Policiais usaram a força para conter confusão no Maracanã
Policiais usaram a força para conter confusão no MaracanãAFP
Era ainda madrugada, por volta de 4h da manhã desta quarta-feira (22), quando a CBF utilizou seus canais nas redes sociais para se explicar sobre o vexame ocorrido antes de a bola rolar para o clássico entre Brasil e Argentina. Segundo a Confederação, as autoridades de segurança pública possuíam ciência de que o jogo seria realizado com torcida mista.

Durante o jogo, a Polícia Militar do Rio de Janeiro declarou que os agentes tiveram dificuldades de conter a hostilidade gerada devido à venda de ingressos sem a divisão de torcida e que precisou intervir com a força devido ao histórico dos torcedores argentinos. 

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A CBF, no entanto, contesta as informações divulgadas. 

"A realização da partida com torcida mista sempre foi de ciência da Polícia Militar do RJ e das demais autoridades públicas, pois é o padrão em competições organizadas pela FIFA e CONMEBOL", disse a entidade que rege o futebol brasileiro, em comunicado. 

"Os planos de ação e segurança foram aprovados sem qualquer ressalva ou recomendação pelas autoridades de segurança pública presentes (Polícia Militar RJ, SEPOL, Ministério Público, Juizado do Torcedor, Guarda Municipal, CET-RIO, Subprefeitura, Concessionária Maracanã, SEOP, etc.), dentre as quais a Polícia Militar do RJ, na primeira reunião realizada na sede da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ), no dia 16 de novembro de 2023, às 11:00h", acrescentou a CBF. 

Uma briga generalizada foi registrada nas arquibancadas do Maracanã após o hino das duas seleções. Ao menos sete pessoas foram detidas pela Polícia Militar e até mesmo jogadores da Argentina se envolveram na confusão antes de decidirem seguir para o vestiário. 

Após a partida, o astro argentino Lionel Messi subiu o tom contra as agressões que os torcedores de seu país estão sofrendo em partidas no Brasil. 

“A polícia, assim como aconteceu na final da Libertadores, mais uma vez reprimiu o povo com cassetetes. Fomos para o vestiário porque era a melhor forma de acalmar tudo, poderia ter terminado em tragédia", disse o camisa 10. 

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