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Diniz defende Brasil depois de empate com a Venezuela: "Não achei que jogou mal"

Mateus Figueiredo
Diniz empatou pela primeira vez no comando da Seleção Brasileira
Diniz empatou pela primeira vez no comando da Seleção BrasileiraVitor Silva/CBF
O técnico da Seleção Brasileira, Fernando Diniz, fez uma análise positiva de sua equipe no empate em 1 a 1 com a Venezuela nesta quinta-feira (12), na Arena Pantanal. Segundo o treinador, o time brasileiro criou para ampliar a vantagem quando estava vencendo por 1 a 0, mas pecou nas finalizações.

"Não achei que o time jogou mal. A gente criou chances para fazer o segundo, terceiro, quarto. E a gente não fez. E a gente cedeu contra-ataques que não deveria. No gol da Venezuela, principalmente, a gente falhou no que não deveria. Poderia ter ajustado a marcação e não oferecer a chance de o jogador finalizar. Não acho que a equipe fez uma partida ruim", disse o treinador na sua entrevista coletiva.

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O jogo brasileiro foi insistentemente baseado no lado esquerdo de ataque, em muitos casos com a dobra dos pontas — Vinícius Júnior e Rodrygo. Diniz reconheceu a estratégia e reforçou que o grande problema foi a conclusão.

"A gente teve outras possibilidades de fazer gol. O jogo se desenhou para a gente jogar mais pelos lados. Jogamos prioritariamente pelo lado esquerdo e com chutes de fora da área. A gente fez o goleiro deles trabalhar. É difícil jogar contra times muito recuados. Mas o volume que a gente teve, com a qualidade que a gente tem, o normal era aproveitar as chances, e não conseguimos", analisou o treinador.

Na terça-feira (17), Diniz terá o seu primeiro grande desafio no comando do Brasilcontra o Uruguai, em Montevidéu. Ele acredita que a dinâmica de jogo será um pouco diferente contra os bicampeões do mundo. O técnico imagina o Uruguai de Marcelo Bielsa propondo mais que a Venezuela.

Contra a Venezuela, Diniz teve terceiro jogo à frente da Seleção
Contra a Venezuela, Diniz teve terceiro jogo à frente da SeleçãoAFP

"Não dá para ficar fazendo previsão. A gente tem que estar preparado para todos os cenários. Existe uma tendência de que o Uruguai, até pela maneira com a qual o seu treinador gosta que o time jogue, de ser mais agressivo e marcar mais adiantado. Tentar propor mais o jogo. É uma previsão, mas a gente não sabe o que vai acontecer", analisou Fernando Diniz.