Em sua primeira coletiva no cargo, Tuchel afirmou que a oferta "veio na hora certa". "Sei que estão faltando alguns troféus e, é claro, quero ajudar a conquistá-los", afirmou.
Tuchel brincou que estava "arrependido" de ter um passaporte alemão, mas espera provar que seus críticos estão errados. "Espero poder convencê-los, mostrar-lhes e provar-lhes que tenho orgulho de ser o técnico inglês", acrescentou Tuchel.
O ex-treinador do Chelsea foi vítima de uma capa xenófoba do Daily Mail, um dos maiores jornais do país, que reclamou de ter um alemão comandando os Três Leões.
"Farei de tudo para mostrar respeito por esse cargo e por esse país, e a meta para os próximos 18 meses é (a Copa do Mundo)", rebateu Tuchel.
Desempregado desde que deixou o Bayern de Munique no final da última temporada, Thomas Tuchel assinou um contrato de 18 meses com a Federação Inglesa (FA) que passa a valer a partir de janeiro de 2025.
Antes de deixar o Bayern, o alemão conquistou a Liga dos Campeões de 2021 com o Chelsea, depois de ter passado pelo Borussia Dortmund e Paris Saint-Germain.
O executivo-chefe da FA, Mark Bullingham, disse entrevistou 10 candidatos a treinadores, e que Tuchel foi quem mais agradou.
"Thomas foi absolutamente notável, fornecendo uma visão realmente clara do cargo e de como ele trabalharia com nossos jogadores para obter o melhor deles e para nos dar a melhor possibilidade (de vencer) a Copa do Mundo", disse Bullingham.
Nas duas próximas partidas da Liga das Nações, contra Grécia e Irlanda, a Inglaterra ainda será dirigida pelo interino Lee Carsley.