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Ídolos celebram 30 anos do tetra nos EUA e exaltam orgulho de defender a Seleção

Josias Pereira
Romário beija a taça da Copa do Mundo, o ícone daquela conquista
Romário beija a taça da Copa do Mundo, o ícone daquela conquistaAFP
Os ex-jogadores tetracampeões do mundo utilizaram suas redes sociais para celebrar os 30 anos da conquista da Seleção Brasileira na Copa do Mundo dos Estados Unidos, em 1994. Exatamente em um dia 17 de julho, no Rose Bowl, em Pasadena, o time Canarinho venceu a Itália por 3 a 2 nos pênaltis e encerrou uma seca do futebol brasileiro que perdurava desde o tricampeonato em 1970, no México.

Um dos ícones daquele time foi Bebeto, que marcou três gols na conquista do tetracampeonato da Seleção. Em depoimento no Instagram, o atacante relembrou o confronto diante dos italianos e a necessidade que pesava sobre os ombros dos atletas de devolver o sorriso ao torcedor brasileiro após anos de seguidos insucessos em Mundiais

"Fomos para aquela partida com um único objetivo, devolver ao nosso Brasil, o país do futebol, o seu lugar de direito. Sabíamos e acreditávamos que não importava os desafios que fossem jogados para aquele grupo extraordinário. Nós iríamos superar juntos como sempre fizemos", recordou Bebeto.

"Foi a união daquele grupo (jogadores, comissão técnica e staff) que permitiu superar os Estados Unidos, Holanda, Suécia e que também seria fundamental para superar a Itália de Baggio e outros craques. Mais do que isso, cada um de nós jogadores compreendia que ali, não estávamos representando apenas os milhares de torcedores que foram ao Estádio, mas sim milhões de brasileiros que nos apoiavam e colocavam seus corações naquela Seleção", acrescentou Bebeto.

Um título também dedicado a Ayrton Senna

O camisa 7 também destacou a promessa que os jogadores fizeram de buscar o título para homenagear outra lenda do esporte brasileiro: o piloto Ayrton Senna, que faleceu em Ímola naquele mesmo ano, em prova da Fórmula 1. 

"Não podíamos falhar, aquele grupo não ia permitir que isso acontecesse, tínhamos a convicção de que não importava o quanto fosse preciso lutar. No final, como sempre, conseguiríamos superar. Isso sem contar a promessa que fizemos de ganhar aquele título para homenagear nosso Ayrton Senna, que tão repentinamente nos deixou.

"Em um ano de tristeza e dificuldade, queríamos dar a vocês (torcedores) alegria, felicidade e acima de tudo esperança (...) eu só posso agradecer a Deus pela oportunidade de participar de um grupo de pessoas tão especiais, pessoas de caráter que sentiam orgulho em representar nosso país e sabiam da enorme responsabilidade em vestir a camisa da nossa Seleção", finalizou Bebeto. 

Ronaldo teve em 1994 sua melhor escola

Outro que também utilizou suas redes sociais para falar do histórico título foi Ronaldo. O jovem dava seus primeiros passos no Cruzeiro quando foi convocado para integrar o grupo tetracampeão. Suplente na Copa de 1994, ele salientou que aquela foi sua melhor escola. 

"Eu tava lá! Calouro, novato, juvenil… mas tava lá! Na minha maior escola, com os melhores professores. Com um orgulho imenso, que vai comigo por toda a vida, por fazer parte desse grupo", publicou Ronaldo. 

Romário: o artilheiro e craque da Copa de 1994

Romário beija o troféu da Copa do Mundo, o ápice de sua carreira
Romário beija o troféu da Copa do Mundo, o ápice de sua carreiraAFP

Craque daquele Mundial, Romário também foi às redes sociais para falar da realização do maior sonho de sua carreira. O artilheiro da Copa de 1994 marcou cinco vezes e entrou para a história do futebol brasileiro como um dos maiores jogadores de todos os tempos. 

"Naquele 17 de julho de 94, eu conquistava um sonho que nasceu muito tempo antes. Eu sabia que precisava estar ali desde sempre e saí do Brasil acreditando que a gente ia ser campeão, que íamos levantar a taça. Focado, determinado e certo de que ia dar o meu melhor para isso, ganhei também o título de artilheiro da Copa de 94, que carrego com muito orgulho", destacou Romário.

Taffarel: inspiração para gerações

Taffarel defendeu pênalti de Massaro e levou a melhor sobre Pagliuca na disputa de pênaltis
Taffarel defendeu pênalti de Massaro e levou a melhor sobre Pagliuca na disputa de pênaltisAFP

O "Vai que é sua, Taffarel!" ficou para sempre eternizado na memória do torcedor brasileiro. Naquela final nos Estados Unidos, o goleiro da Seleção confirmou sua fama. Defendeu o pênalti cobrado por Massaro e ainda viu Baresi e Baggio isolarem suas cobranças. Um momento inesquecível. 

"O legal é olhar para trás e saber que tem uma história. Poder pensar que um dia você marcou essa seleção, uma camisa que continuo vestindo, mas agora fora de campo", lembrou o ex-goleiro Taffarel, em declaração à CBF sobre o tetra. 

“Esse título representa muito para mim e para todo o povo brasileiro. É o título de uma equipe forte e unida. O mundo tem mais de 8 bilhões de habitantes, e os campeões do mundo vivos não são 400. A gente faz parte dessa história. É um afago para o resto da vida”, finalizou Taffarel. 

Baggio isolou última cobrança e o Brasil foi tetracampeão do mundo
Baggio isolou última cobrança e o Brasil foi tetracampeão do mundoAFP