Sem marcar pela Seleção desde a Copa, Richarlison mira a Venezuela
O Pombo vem tendo problemas para se consolidar como o camisa 9 da Seleção. Seu choro no banco de reservas após ser substituído na vitória por 5 a 1 sobre a Bolívia, na primeira rodada das Eliminatórias, em setembro, expôs a má fase do atacante.
Desde a Copa do Mundo de 2022, no Catar, na qual foi o artilheiro do Brasil, Richarlison não marca com a 'Amarelinha': jã são cinco jogos sem balançar as redes.
A pressão, aliás, é redobrada, pois ele também não vive boa fase em seu clube, o Tottenham, com apenas dois gols em nove jogos nesta temporada.
"Agora eu sei o peso que Ronaldo carregou e que outros grandes jogadores que vestiram essa camisa carregavam. Porque quando se veste a camisa '9', é sinônimo de gol", disse o atacante em entrevista recente ao portal Olympics.
Vini Jr. de volta
Apesar do mau momento, o Pombo contou com o apoio do técnico Fernando Diniz, que o escalou como titular nas vitórias sobre Bolívia e Peru (1 a 0, em Lima).
Ao final da primeira rodada dupla, que deixou o Brasil na liderança das Eliminatórias, Richarlison disse que iria buscar ajuda psicológica para lidar com a pressão e alguns problemas extracampo.
Um mês depois, ele está de volta à Seleção e com chances de encerrar o jejum contra a Venezuela, única seleção sul-americana que nunca se classificou para uma Copa do Mundo.
Embora tenha melhorado nos últimos anos, a seleção Vinotinto parece um adversário favorável para o carismático atacante voltar a sorrir, ainda mais após o retorno de Vinícius Júnior, que ficou fora dos jogos de setembro por lesão.
A Venezuela, comandada pelo técnico argentino Fernando Batista, ocupa a quinta colocação das Eliminatórias com três pontos, depois de perder por 1 a 0 para a Colômbia, em Barranquilla, e vencer o Paraguai pelo mesmo placar em Maturín.
"Vamos trabalhar bastante durante a semana para chegar na quinta-feira e, com fé em Deus, se tiver oportunidade, estar brocando!", disse Richarlison ao chegar em Cuiabá.