Na semifinal, Israel vai encarar o vencedor de Estados Unidos x Uruguai, que se enfrentam neste domingo.
O time de Israel, estreante no Mundial, deu muito trabalho com uma equipe bem organizada e peças individuais de qualidade. Sem se intimidar com o favoritismo dos sul-americanos, a equipe do Oriente Médio mostrou poder de reação ao ficar atrás do placar em duas oportunidades e buscar o empate em ambas, antes de conseguir a virada na prorrogação.
O Brasil não mostrou seu melhor futebol, sentindo a falta de jogadores importantes na sua defesa. No total, foram quatro jogadores titulares (goleiro Mycael, laterais Arthur e Kaiki, além do zagueiro Robert Renan) que não estiveram à disposição do técnico Ramon Menezes, limitando também as peças de reposição.
Israel bem postado e dando trabalho
O primeiro tempo foi pegado, de muita marcação e faltas. O Brasil não conseguiu se sentir confortável na maior parte da etapa, com Israel bem posicionado, mas pecando na hora de definir pra tentar sair na frente. Faltaram chances claras para os dois lados.
O time do técnico Ramon Menezes tinha dificuldade na sua troca de passes. Nas poucas vezes em que elas encaixaram, o time de amarelo conseguiu levar perigo.
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Na melhor delas, Savinho fez boa jogada individual pela direita antes de cruzar para Marquinhos fechando no segundo poste. O goleiro israelense fez boa defesa em cima da linha.
Sem tempo pra comemorar
O começo do segundo tempo do Brasil foi mais estável, com o gol de Marcos Leonardo desafogando uma disputa tensa dentro de campo. O atacante do Santos precisou de um único toque para chegar à artilharia do Mundial com cinco gols, recebendo passe de Matheus Martins no meio da zaga israelense.
O Brasil mal comemorava a vantagem quando viu o empate aparecer com Khalaili. Ele ganhou de Marquinhos na bola aérea após longo lançamento da intermediária para deixar tudo igual.
Israel seguiu bem postado, dando muito trabalho para o Brasil, que tinha o contra-ataque como melhor arma. As mudanças, com saídas de Savinho e Marcos Leonardo, deram novo fôlego ao ataque brasileiro, que não tinha muitas oportunidades de concluir.
Castigo no fim
O equilíbrio fez o duelo ir para a prorrogação para testar a parte física dos dois times. O Brasil não esperou o relógio dar uma única volta para voltar a ficar na frente com Matheus Nascimento. O cenário dos 90 minutos se repetiu com Israel empatando na sequência, com Shibli, aproveitando falha do goleiro Kaique.
O castigo veio nos acréscimos do primeiro tempo da prorrogação com Turgeman aproveitando bem uma sobra de um chute de fora. Antes de finalizar no ângulo, ele cortou dois zagueiros para deixar sua marca com muito estilo.
O Brasil viu Israel perder duas penalidades seguidas no segundo tempo da prorrogação para ganhar uma sobrevida nos instantes finais, que foram de pressão e emoção, mas sem alteração no placar.