Esse é o 25º título do técnico italiano, cujo contrato vai até junho de 2024. Mas em um clube tão exigente como o Real Madrid, mesmo que ele tenha conquistado o maior número possível de títulos nas duas temporadas de sua segunda passagem no comando, isso não é suficiente para alguns.
Não porque eles tenham se decepcionado na LaLiga. Não se ele não for capaz de derrotar o Manchester City e vencer a Liga dos Campeões novamente.
No entanto, para Florentino Pérez, o sempre exigente presidente, não há discussão. "Não quero ouvir mais nada sobre isso, ele tem um contrato e estamos felizes", disse ele quando perguntado depois de vencer a Copa. E é ele quem está no comando.
De uma só vez, ele eliminou qualquer indício de dúvida que pudesse existir, mesmo que não tenha chegado à final da Liga dos Campeões. A propósito, ele também mandou um recado para a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que estava esperando Ancelotti deixar o Real Madrid para contratá-lo como técnico do Brasil.
Ele ganhou tudo, tudo e tudo
Desde seu surpreendente retorno no verão de 2021, Ancelotti conseguiu levar seus jogadores a conquistar, pelo menos uma vez, todos os títulos possíveis, para "fechar o círculo" em apenas dois anos, como ele mesmo repetiu nos últimos dias.
Em sua primeira temporada, 21/22, ele venceu a La Liga, a Liga dos Campeões e a Supercopa da Espanha. Na atual temporada, 22/23, ele começou vencendo a Supercopa Europeia, seguida pela Copa do Mundo de Clubes e agora a Copa do Rei. Um sexteto inatingível para a maioria dos treinadores.
E um currículo que ilustra o que Ancelotti é como treinador: oito títulos com o Milan, três com o Chelsea, um com o PSG, dois com o Bayern de Munique e mais um com a Juventus. E, é claro, 10 com o Real Madrid. Ou seja, dois títulos da Liga dos Campeões, duas Copas do Rei, duas Copas do Mundo, duas Supercopas da Europa, um Campeonato Espanhol e uma Supercopa da Espanha.