Depois de sofrer o primeiro gol aos 6 minutos, com Vitor Roque, o Galo viu o árbitro assinalar penalidade máxima aos 35 minutos, após toque de mão, dentro da área, de Paulinho. A demora excessiva incomodou os jogadores do Atlético. Foram sete minutos do árbitro ouvindo o VAR antes de ir à cabine para tomar a decisão, que revoltou os atleticanos.
"Arbitragem duvidosa, apitando totalmente para o time da casa, foi absurdo. Agora no final teve a expulsão do Mariano, também absurda. Ele claramente foi na bola, sem olhar nada e quis expulsar o Mariano. Libertadores tem muito disso, mas a gente não pode se agarrar nisso'', lamenta o atacante, que fez o gol de honra do Galo.
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O zagueiro Mauricio Lemos também mostrou incômodo com a forma como o árbitro analisou jogadas dos dois times. "Foram sete minutos pra decidir uma bola na mão. Em outras situações, a decisão era muito mais rápida. Infelizmente, não podemos fazer nada, nós temos que jogar e deixar para quem atua fora de campo agir de alguma maneira. São vários jogos em que estamos sendo prejudicados, fica feio sair de campo desta forma", afirma.
O técnico Eduardo Coudet foi outro que protestou pelo critério adotado pelo árbitro na marcação da penalidade. "Foi um desvio de bola muito perto do braço do Paulinho, sem intenção alguma, sem perigo de gol ou atleta deles por perto. Perguntei a ele qual critério usado. Tivemos lances que foram 'mais' pênalti contra Libertad e Millonarios e que não foram marcados ou sequer revisados pelo VAR. É um árbitro internacional e experiente", indica o treinador.
O Atlético, agora, foca suas atenções para o Campeonato Brasileiro. No domingo, visita o Santos pela 2ª rodada.