A final da Copa Libertadores, em 4 de novembro, no Maracanã, colocará frente a frente um time xeneize obcecado em ser o mais bem-sucedido da história da competição contra um gigante brasileiro que está apenas em sua segunda disputa pelo título.
O Boca venceu sua sexta Libertadores em 2007 e, desde então, cada participação na principal competição de clubes do continente tem sido um caminho de desgosto, como a final que perdeu no Bernabéu em 2018 para o arquirrival River Plate.
Agora eles terão outra chance de se aproximar da sétima taça depois de uma noite épica no Allianz Parque, em São Paulo, onde garantiram seu lugar na final ao vencer o Palmeiras por 4 a 2 nos pênaltis depois de um empate em 1 a 1 no tempo normal.
O goleiro argentino Sergio Romero foi, mais uma vez, o herói ao defender duas cobranças de pênalti, uma do meio-campista Raphael Veiga e outra do zagueiro paraguaio e capitão do Verdão, Gustavo Gomez.
O uruguaio Edinson Cavani colocou Los Xeneizes à frente e controlou a vantagem até que seu capitão, o zagueiro Marcos Rojo, foi expulso aos 22 minutos do segundo tempo. Mas o lateral Piquerez empatou a série e levou a decisão para os pênaltis.
Vingança para o Fluminense?
Para o Fluminense, treinado por Fernando Diniz, o cenário não poderia ser melhor: um retorno ao Maracanã para uma final de Libertadores, a segunda em sua história depois de perder nos pênaltis para a LDU em 2008.
O Fluzão conseguiu uma virada espetacular em Porto Alegre na quarta-feira (4), vencendo o Internacional por 2 a 1.
Os atacantes John Kennedy e German Cano desempataram a semifinal brasileira, que foi disputada na casa do Inter após um emocionante empate em 2 a 2 no Rio de Janeiro há uma semana.
Apesar de ter saído atrás no placar com um gol de cabeça do argentino Gabriel Mercado, o Flu teve um forte desempenho coletivo no estádio Beira-Rio e produziu algumas atuações individuais excepcionais, incluindo Cano, que aumentou sua contagem para 12 gols, sendo o artilheiro do torneio.
O campeão da Libertadores disputará o Mundial de Clubes na Arábia Saudita, no final deste ano, além do Mundial de Clubes nos EUA em 2025, também tendo pela frente a Recopa Sul-Americana de 2024, além da vaga na Copa Libertadores do ano que vem.
