Carpini explica decisão de deixar São Paulo com um a menos: "Troquei 6 minutos por 50"
O Talleres aproveitou a vantagem numérica e abriu o placar pouco depois. O substituto de Wellington Rato, Erick, só entrou no intervalo. Apesar da consequência negativa, Carpini acha que tomou a decisão certa.
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"Troquei 6 minutos que restavam dos acréscimos por 45 mais os acréscimos do segundo tempo. Então, a gente trocou 6 por 50. É uma tomada de decisão rápida, difícil. A gente correu o risco por 6 minutos em vez de correr por 45 ou 50. Sabíamos das situações de alguns atletas que não suportariam a partida toda, como o James, que não faz 90 minutos há muito tempo, então precisávamos guardar para ele", explicou o técnico do São Paulo.
"Se eu parasse o jogo naquele momento, não tinha mais nenhuma mexida. Então, acho que foi uma tomada de decisão, sim, acertada. Se nada tivesse acontecido, talvez nem teria esse questionamento. Futebol é dessa maneira. A gente toma decisão, ações e reações, as consequências das nossas escolhas. Se tivesse tido essa mesma situação, com essa mesma minutagem, eu faria da mesma maneira. E os próprios atletas pediram para que não fizesse (a troca)."
Embora a regra permita até cinco substituições, o treinador só pode parar o jogo em três ocasiões para realizar trocas. Antes do problema com Wellington Rato, Carpini precisou tirar Rafinha e Lucas Moura por lesão.
Com uma pausa guardada para a etapa final, o técnico acionou Galoppo e Luciano aos 20 minutos. Logo depois, o camisa 10 pegou o rebote de um chute do argentino e diminuiu o placar.
"Nós sabíamos que poderíamos tentar algumas alternativas no segundo tempo. Tanto é que as entradas de Galoppo e Luciano… nós pudemos parar o jogo mais uma vez, e tiveram a participação direta com lance do Galoppo e gol do Luciano", acrescentou Carpini.
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A derrota na estreia deixou o São Paulo na lanterna do Grupo B. O Tricolor volta a campo na próxima quarta-feira (10), contra o Cobresal-CHI, no Morumbis, às 21h30.