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De Hugo Gatti a Romero: a história íntima do Boca com pênaltis na Libertadores

Sergio Romero é o grande responsável pela campanha do Boca Juniors na Libertadores
Sergio Romero é o grande responsável pela campanha do Boca Juniors na LibertadoresProfimedia
O Boca Juniors é o segundo maior campeão da história da Libertadores, com seis títulos, e possui uma mística inigualável na competição. Mas tem algo que coloca os Xeneizes em uma posição ainda mais especial: é a equipe que mais venceu a competição em disputas por pênaltis.

Nem sempre as penalidades foram o desempate nos duelos na Libertadores. Durante a primeira metade da segunda década da competição, havia partidas extras em caso de igualdade na decisão. A primeira vez das penalidades foi justamente no primeiro título do Boca Juniors, em 1977, diante do Cruzeiro.

Veja a tabela completa da Libertadores 2023

Ao lado do Olimpia, o Boca é o único clube que venceu a Libertadores mais de uma vez nas penalidades. Os Xeneizes, acima dos paraguaios, conseguiram em três ocasiões.

Hugo Gatti na primeira

Ao enfrentar o atual campeão Cruzeiro, em 1977, o Boca venceu a primeira partida por 1 a 0 em La Bombonera. Na volta, no Mineirão, perdeu por 1 a 0.

Hugo Gatti ao lado de sua estátua na Bombonera
Hugo Gatti ao lado de sua estátua na BomboneraProfimedia

Uma vitória para cada lado forçou uma partida desempate em Montevidéu, no Uruguai, que terminou 0 a 0. O herói foi Hugo Gatti, que defendeu a cobrança de Vanderlei e deu ao Boca o seu primeiro título da Libertadores.

Córdoba no tri e no tetra

Bicampeões em 1978, os bosteros tiveram que esperar 22 anos para voltar a conquistar a América. A taça contra o Palmeiras, no Morumbi, foi novamente nos pênaltis. Se o herói foi local em 1977, em 2000 a missão foi do colombiano Óscar Córdoba.

Depois de um empate por 2 a 2 em Buenos Airres e um 0 a 0 em São Paulo, a Libertadores de 2000 foi para os pênaltis. Córdoba defendeu as cobranças de Asprilla e Roque Júnior e deu ao Boca o tão sonhado tricampeonato.

No ano seguinte, o colombiano voltou a brilhar no maior palco do futebol sul-americano. Dessa vez em casa, na Bombonera, o Boca levou a final para os pênaltis contra os mexicanos do Cruz Azul. Córdoba parou Pablo Galdames e viu outros dois chutes dos adversários irem para fora. Os Xeneizes ainda decidiram outra Libertadores nos pênaltis em 2004, mas perderam para o Once Caldas.

Romero em 2023

Além de toda a história em finais que dá confiança ao torcedor do Boca para uma possível decisão por pênaltis contra o Fluminense, há a trajetória desta campanha. A equipe argentina passou pelas três fases eliminatórias com vitórias nos pênaltis.

O desempenho de Sergio Romero o credencia para entrar no panteão dos grandes ídolos boquenses na Copa. Foram seis defesas de pênaltis em disputas no mata-mata, com duas em cada confronto das oitavas até a semifinal. Goleiro titular da Argentina na Copa do Mundo de 2014, Romero é a grande esperança dos torcedores do Boca para buscar a sétima Libertadores.

A grande decisão da Libertadores acontecerá no dia 4 de novembro, às 17h, no Maracanã. O Boca Juniors quer se tornar o maior campeão da competição, e o Fluminense busca o título inédito.

Todas as finais de Libertadores decididas nos pênaltis (campeões em negrito):

1977 - Boca Juniors x Cruzeiro

1985 - Argentinos Juniors x América de Cali

1989 - Olimpia x Atlético Nacional

1992 - São Paulo x Newell’s Old Boys

1994 - Vélez Sarsfield x São Paulo

1999 - Palmeiras x Deportivo Cali

2000 - Boca Juniors x Palmeiras

2001 - Boca Juniors x Cruz Azul

2002 - Olimpia x São Caetano

2004 - Once Caldas x Boca Juniors

2008 - LDU x Fluminense

2013 - Atlético-MG x Olimpia