O Atlético pode perder por até dois gols de diferença no jogo de volta para se garantir em sua segunda final de Libertadores. A decisão da vaga é na próxima terça (29), às 21h30, no Monumental de Núñez. O River precisa vencer por três gols para forçar os pênaltis, e por quatro ou mais para avançar no tempo normal.
Confira a tabela completa da Libertadores
Antes, o Galo tem compromisso pelo Brasileirão. O time de Gabriel Milito recebe o Internacional no sábado (26), às 19h, na Arena MRV, pela 31ª rodada. Já o River Plate visita o Defensa y Justicia na sexta (25), pelo Campeonato Argentino.
Sempre Deyverson
Deyverson nasceu para a Libertadores. Depois de ser o herói da classificação nas quartas de final, contra o Fluminense, o atacante repetiu a dose e fez dois gols contra o River. Ele correspondeu à aposta de Gabriel Milito, que adotou a estratégia do triunfo sobre o Tricolor e colocou o camisa 9 ao lado de Hulk e Paulinho.
O show de Deyvinho começou aos 22 do primeiro tempo, quando recebeu uma assistência de costas de Hulk, driblou o goleiro Armani e abriu o placar. Na segunda etapa, o camisa 9 ampliou com um chute cruzado após ótimo passe de Guilherme Arana. Quase na sequência, Deyverson rolou para Paulinho fazer o terceiro.
Filme repetido
Além de Deyverson, a torcida do Galo viveu um déjà vu. Pouco mais de três anos depois do encontro com o River pelas quartas de final da Libertadores, o Atlético repetiu os 3 a 0 daquela noite mágica no Mineirão. Intenso e vibrante em campo, o time de Gabriel Milito tomou conta da partida desde o começo.
O Galo mostrou muita eficiência para converter o volume de jogo em vantagem. Em um prenúncio do que viria, Deyverson marcou logo aos quatro minutos, mas o gol foi anulado por impedimento. Das quatro finalizações certas do Atlético em toda a partida, três foram para o fundo da rede.
Veja todos os detalhes de Atlético-MG 3x0 River Plate
O River só assustou em um chute perigoso de Colidio logo após Deyverson abrir o placar. O técnico Marcelo Gallardo montou o time com três zagueiros para conter o ímpeto do Galo, mas ninguém conseguiu parar o camisa 9. De quebra, o time argentino ficou sem uma válvula de escape para contra-atacar.
