Flamengo perde para Peñarol no Maracanã e sai atrás nas quartas da Libertadores
Além de sair atrás no confronto por uma vaga na semifinal, o Fla viu uma invencibilidade de 28 jogos em casa na Libertadores cair. A última derrota havia sido justamente para o Peñarol, na fase de grupos de 2019.
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O time brasileiro também manteve um tabu histórico de nunca ter balançado a rede em duelos contra o rival do Uruguai na Libertadores. Antes do reencontro em Montevidéu, a equipe de Tite visita o Grêmio pelo Brasileirão.
Pentacampeão, o Peñarol jogará pelo empate para chegar à semifinal. O time treinado por Diego Aguirre não fica entre os quatro melhores do continente desde 2011, quando foi vice-campeão. No fim de semana, os carboneros visitam o Cerro pelo Campeonato Uruguaio.
O jogo de volta entre Flamengo e Peñarol está marcado para a próxima quinta-feira (26), no Campeón del Siglo, em Montevidéu, também às 19h. O Fla precisa vencer por dois gols de diferença para avançar nos 90 minutos; um triunfo simples força os pênaltis.
Golpe de Cabrera
O Flamengo encontrou um adversário muito organizado no Maracanã. Quem esperava vida fácil, viu que não seria assim logo nos primeiros minutos. O Peñarol encaixou um contra-ataque nos primeiros minutos e abriu o placar com Javier Cabrera. O lance mostrou uma zaga rubro-negra lenta e perdida, algo que se repetiria mais vezes durante a noite.
O roteiro a partir do gol foi do Flamengo com imensa posse de bola, mas sem construir um volume de chances proporcional. As melhores oportunidades do primeiro tempo surgiram já perto do intervalo. Bruno Henrique e Giorgian De Arrascaeta pararam em ótimas defesas do goleiro Washington Aguerre.
A atuação abaixo na primeira metade já gerou protestos da torcida do Flamengo na saída para o intervalo. Os mais de 60 mil rubro-negros miraram sua revolta para o técnico Tite, xingado em vários momentos do jogo.
Flamengo trava
O Peñarol conseguiu respirar no início da segunda etapa, e o Flamengo demorou muito a ameaçar. Pelo contrário: esteve mais próximo de levar o segundo. Bruno Henrique novamente ameaçou os uruguaios, mas parou em Aguerre.
A pressão mais forte se deu, de fato, nos minutos finais. Cansado, o Peñarol recuou totalmente após perder chances de ampliar. Com isso, o Rubro-Negro se lançou na base do abafa e criou grandes chances. Porém, Aguerre se consagrou definitivamente como o nome da partida e garantiu a vitória visitante.