Relembre a campanha do Fluminense até a final da Libertadores
Ao longo da campanha, o Flu teve sete vitórias, três empates e duas derrotas. Em meio a oscilações de rendimento, desfalques e variações de esquema tático, a equipe de Fernando Diniz marcou 22 gols e sofreu 11.
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O desempenho é ainda melhor no Maracanã, palco da grande final contra o Boca. Nos seis jogos em casa, o Fluminense somou quatro vitórias e dois empates, com 13 gols marcados e apenas quatro sofridos.
Relembre abaixo, fase a fase, a campanha do Flu até a decisão da Libertadores.
Fase de grupos: do 5 a 1 no River à vaga dramática
- Sporting Cristal 1x3 Fluminense- Fluminense 1x0 The Strongest- Fluminense 5x1 River Plate- The Strongest 1x0 Fluminense- River Plate 2x0 Fluminense- Fluminense 1x1 Sporting Cristal
Em seu auge na temporada, o Fluminense iniciou a campanha continental com três vitórias seguidas no Grupo D, contra Sporting Cristal, The Strongest e River Plate. A mais marcante, é claro, foi a goleada de 5 a 1 sobre o River Plate no Maracanã, na 3ª rodada. A candidatura ao título estava oficialmente lançada.
Entre extremos, o Fluminense viveu seu momento mais conturbado nos jogos de volta da fase de grupos, em meio a várias lesões de titulares. A classificação que parecia garantida virou drama após derrotas para The Strongest e River, fora.
Aos trancos e barrancos, o time conseguiu o empate necessário com o Sporting Cristal, no Maracanã, com mais um gol decisivo de Cano. O Flu avançou às oitavas como líder de pior campanha e chegou a ouvir vaias da torcida.
Oitavas de final: mais um drama
- Argentinos Juniors 1x1 Fluminense- Fluminense 2x0 Argentinos Juniors
Enquanto ainda tentava se reencontrar na temporada, o Fluminense fez seu torcedor passar por uma montanha russa de emoções nas oitavas. Logo no primeiro jogo do mata-mata, na visita ao Argentinos Juniors, sentiu a eliminação de perto. Além de sair atrás no começo, o time ficou com um a menos pela expulsão de Marcelo, que tirou o lateral das três partidas seguintes na campanha.
Os tricolores viram a luz no fim do túnel com a expulsão do goleiro Martín Arias, do Argentinos Juniors, que forçou a ida de um jogador de linha para a meta. Foi aí que apareceu o herói improvável: Samuel Xavier. Além de empatar a ida com um golaço, o lateral tirou o Flu do sufoco na volta, já no finzinho, para alívio do Maracanã lotado. John Kennedy sacramentou a vaga.
Quartas de final: fim do trauma
- Fluminense 2x0 Olimpia- Olimpia 1x3 Fluminense
Algoz nas quartas de final de 2013 e na pré-Libertadores de 2022, o Olimpia estava entalado na garganta dos tricolores. Ousado, Diniz apostou no 4-2-4 no Maracanã e deixou os paraguaios sem verem a cor da bola. Os gols de André e Cano encaminharam a vaga do Flu.
Faltava superar o território hostil do Defensores del Chaco, cenário das eliminações anteriores. Sem abrir mão dos quatro atacantes, o Tricolor saiu na frente e levou o empate, mas nunca teve a vaga ameaçada. A expulsão de Fernando Cardozo facilitou a missão, e Cano carimbou a vaga na semi com mais dois gols.
Semifinal: virada para a história
- Fluminense 2x2 Internacional- Internacional 1x2 Fluminense
Resumir as batalhas entre Flu e Inter é uma tarefa inglória. Em um dos grandes confrontos da história da Libertadores, os brasileiros fizeram dois jogos inesquecíveis. Na ida, no Maracanã, o duelo teve gol cedo, expulsão, virada colorada e reação tricolor com um a menos, em mais uma atuação heroica de Germán Cano.
Na volta, o gol de Mercado após escorregão de Fábio e as poucas chances do Flu deixaram o Inter muito perto da final. Os colorados tinham a vaga na mão até os 36 do segundo tempo, quando o inesperado aconteceu. Em sete minutos, o Fluminense passou de eliminado a finalista da Libertadores, graças ao iluminado John Kennedy e ao artilheiro Cano.