River chega em má fase para encarar o Atlético-MG pela ida da semifinal da Libertadores
Enquanto o Galo chega motivado após a classificação para a final da Copa do Brasil no fim de semana, o River não vence há três partidas e ainda não encontrou um padrão de jogo desde a volta do técnico Marcelo Gallardo.
Outro problema do time argentino é que seu principal atacante, o ex-palmeirense Miguel Borja, só marcou um gol nas últimas seis partidas. Nos últimos cinco jogos, o River só balançou a rede três vezes.
Os argentinos buscam sair vivos da Arena MRV para poder decidir a vaga em casa, no dia 29 de outubro. No Monumental de Núñez, o time de Buenos Aires tem 100% de aproveitamento na Libertadores.
Siga Atlético-MG x River Plate com narração no Flashscore
Gallardo tenta voltar à decisão do torneio continental pela primeira vez desde 2019, quando seu time foi derrotado pelo Flamengo, de Jorge Jesus, em Lima.
Fator Gallardo
Em sua primeira e vitoriosa passagem pelo clube millonario (2014-2022), o treinador Marcelo Gallardo conquistou sete títulos fora da Argentina, incluindo as Libertadores de 2015 e 2018.
A mística copeira do treinador talvez seja a principal arma do River, além dos valores individuais de seu elenco, como o atacante colombiano Miguel Borja e o meio-campista Nacho Fernández.
Fernández vai se reencontrar com a torcida do Atlético, depois de sua passagem pelo clube mineiro, em 2021, quando foi campeão do Brasileirão e da Copa do Brasil.
O River "é um time que não vai vacilar (...) além de não ter sido regular, isso nos dá a esperança de que podemos nos sentir seguros", explicou Gallardo sobre o confronto com o time brasileiro.
Segundo a imprensa argentina, o treinador quer escalar dois atacantes - Borja e Facundo Colidio - para tentar levar um bom resultado para Buenos Aires, onde o confronto será decidido no jogo de volta na semana que vem.
A dúvida de Milito
O técnico do Atlético, o argentino Gabriel Milito, tem dúvidas sobre qual equipe colocar em campo. Sem seus homens de criação, os lesionados Bernard e Matías Saracho, o lateral-esquerdo Guilherme Arana foi usado para cumprir a função.
Com Arana acompanhando Paulinho na meia ofensiva, o time mineiro avançou à final da Copa do Brasil no último sábado, ao empatar com o Vasco em 1 a 1 no Rio de Janeiro (2 a 1 para o Galo no placar agregado).
Caso Milito opte por começar com o atacante Deyverson, herói da classificação nas quartas de final da Libertadores contra o Fluminense ao marcar dois gols, Arana voltaria à lateral e Rubens ficaria o banco.
"Somos uma equipe muito forte, mas temos um adversário que também tem muita qualidade. Precisamos ser os melhores nos 180 minutos", dsse o treinador atleticano.
Quem avançar vai enfrentar na finalíssima em Buenos Aires o vencedor da outra semifinal, entre Peñarol do Uruguai e Botafogo.