Brasil encara os Estados Unidos na final da primeira Copa Ouro Feminina
A equipe dos Estados Unidos, quatro vezes campeã da Copa do Mundo, e o Brasil, atual campeão da Copa América, são duas das equipes que se classificaram para os Jogos Olímpicos de Paris e têm um longo histórico de confrontos.
Os Estados Unidos venceram a disputa pela medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de 2004 e 2008, enquanto o Brasil venceu nas semifinais da Copa do Mundo de 2007, quando foi vice-campeã.
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A equipe norte-americana está sediando a primeira edição da Copa Ouro da CONCACAF, no início de sua reconstrução, após o fracasso do ano passado na Copa do Mundo da Austrália e Nova Zelândia, onde teve seu pior desempenho no torneio, sendo eliminada nas oitavas de final.
Longe dos dias em que governava com mão de ferro, a equipe da casa terminou em segundo lugar na fase de grupos, atrás do México, que conseguiu vencer a potência vizinha pela segunda vez em seus 43 confrontos.
Os EUA se recuperaram com uma vitória enfática de 3 a 0 sobre a Colômbia nas quartas de final, mas depois precisaram de uma disputa de pênaltis para eliminar o Canadá, atual campeão olímpico.
A boa notícia para a equipe dos EUA é o desempenho de várias jogadoras que devem assumir o lugar da icônica Megan Rapinoe, agora aposentada, e de Alex Morgan, que ainda é titular nessa Copa Ouro após uma contusão de última hora.
A sensação da equipe tem sido a atacante Jaedyn Shaw, de 19 anos, do San Diego Wave, que se tornou a primeira americana a marcar em cada uma de suas quatro primeiras partidas pela equipe nacional.
Brasil invicto
Ao contrário de seus adversários, o Brasil demonstrou pouca perfeição ao longo de um torneio no qual tem uma sequência de cinco vitórias consecutivas, com 15 gols marcados e apenas um sofrido.
O Brasil, um dos quatro países sul-americanos convidados para o torneio da CONCACAF, passou pela fase de grupos e, nas oitavas de final, goleou a Argentina por 5 a 1 e o México por 3 a 0.
Seu último desafio será derrotar os Estados Unidos, contra quem perderam 31 dos 39 confrontos anteriores.
A zagueira Rafaelle, as meio-campistas Yasmim e Adriana Leal e a atacante Bia Zaneratto são os pilares da equipe que, até agora, não precisou da melhor versão da craque Debinha.
A final começa a partir das 21h15 (horário de Brasília) no Estádio Snapdragon, em San Diego, com capacidade para cerca de 35.000 torcedores.
Possíveis escalações:
EUA: Alyssa Naeher; Emily Fox, Naomi Girma, Tierna Davidson e Jenna Nighswonger; Lindsey Horan, Sam Coffey e Rose Lavelle; Trinity Rodman, Alex Morgan e Jaedyn Shaw. Técnica: Twila Kilgore.
Brasil: Luciana; Antonia, Tarciane e Rafaelle; Ary Borges, Duda Santos, Yasmim e Adriana Leal; Bia Zaneratto, Debinha e Duda Ferreira. Técnico: Arthur Elias.