Na semifinal, o Racing vai encarar o Corinthians, que passou pelo Fortaleza nas quartas de final. O duelo de ida acontece na Neo Química Arena antes da definição de um dos finalistas acontecer em Buenos Aires. O time hermano teve atuação de gala na etapa inicial, sufocando o time rubro-negro desde o começo, sem dar chance para qualquer respiro.
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O Athletico sentiu o golpe nos instantes iniciais, se colocando em um redemoinho difícil de sair, mas que foi buscado nos 45 minutos finais, sem o sucesso desejado.
Ficou a lamentação por não ter conseguido ter uma atuação mais regular, o que certamente faria um outro resultado acontecer na capital argentina. A atuação paranaense no primeiro tempo foi daquelas para se esquecer - ou se lembrar com boa dose de lamentação.
No final de semana, o Athletico-PR joga, fora de casa, no domingo (29), contra o Flamengo, em duelo da 28ª rodada do Brasileirão, que vai marcar encontro de times recém-eliminados de torneios continentais. A Série A é tudo que resta ao Furacão, que faz campanha ruim, a três pontos do Z4, disputando uma temporada lamentável para o clube que "comemora" seu centenário.
Atropelo azul
O começo de jogo foi todo da Academia, que empurrou o Athletico-PR contra a parede com uma intensa marcação sob pressão. O cenário favorável veio nos segundos iniciais com um petardo de Almendra, que acertou o ângulo de Mycael, antes da primeira volta no relógio.
Os donos da casa seguiram atormentando a defesa vermelha com boas tramas da dupla de ataque formada Adrián Martínez e Roger Martínez.
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O Furacão tinha atuação de uma brisa, vendo tudo piorar quando Adrian Martinez completou, de carrinho, cruzamento do seu quase xará, aos 23 minutos. Um começo desastroso para o time brasileiro, que viu a vantagem da ida desaparecer em um sopro.
O baile azul e branco ficou ainda mais bonito com um 3 a 0, em gol de Roger Martínez após falha do volante Gabriel na hora de dar o bote, no meio de campo, na construção do veloz contra-ataque argentino.
Transformação rubro-negra
Tudo que o Athletico precisava era começar bem o segundo tempo para tentar apagar a má impressão da etapa inicial. O até então afastado Nikão saiu do banco, sendo o responsável por recolocar os brasileiros no jogo com um gol logo aos 3 minutos.
O ritmo dos visitantes na etapa final foi outro, fazendo a partida ter uma transformação de 180°, agora a seu favor. Mas um novo chute no ângulo, de fora da área, colocou um fim nas pretensões do Furacão. Martirena arriscou e foi feliz, aos 33 minutos, para fazer o Athletico remar novamente quase que do zero, sendo esta uma missão dura demais para reverter.