"Corinthians precisa de paz", diz António Oliveira após goleada na Sul-Americana
"Quando remamos (torcida e time) o mesmo barco e trazemos energia positiva, esse clube se torna uma dimensão gigantesca. Nessa altura o Corinthians precisa de paz", disse o português.
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"Sei que isso vende, mas digo às pessoas para confiarem, porque as pessoas à frente são competentes, sabem o caminho que queremos traçar, a dificuldade que vai ser essa temporada", acrescentou.
"Ninguém está pensando em ser campeão mundial, as pessoas pensando numa forma harmoniosa vão levar esse clube de volta às glórias", afirmou o técnico, que disse também que a Fiel é "determinante" para o sucesso de seus comandados.
"A equipe está no caminho certo, mentalidade certa, cada vez mais unida, vai aprendendo com o passado, esqueceu e está mais forte", sublinhou.
Cássio vai ou fica?
António Oliveira não abriu o jogo sobre a possível saída do goleiro Cássio do Corinthians.
"Não sou eu que vou decidir a vida do Cássio, portanto, aquilo que eu posso dizer como ser humano é um jogador de uma dimensão humana fantástica", respondeu.
"Essas questões serão com certeza decididas entre a diretoria e o Cássio, que melhor do que ninguém saberão dar a melhor solução. A única situação enquanto técnico é dizer da sua importância, quer sobre o ponto de vista grupal, quer a sua capacidade e o seu talento dentro da sua área específica do goleiro", explicou.
"Um dia vou morrer feliz por dizer que fui treinador do Cássio", concluiu o técnico.
O Timão volta a campo pela Sul-Americana em 28 de maio, para enfrentar o Racing-URU, na Neo Química Arena. Se vencer, o time brasileiro se classifica para as oitavas de forma direta.
No próximo domingo, às 16h, o Alvinegro recebe o Botafogo, pela 7ª rodada do Brasileirão.