Rogério Ceni também driblou perguntas sobre a ameaça de demissão na coletiva pós-jogo. "Eu não sei, (essa questão) não pode ser feita para mim. Tento trabalhar todos os dias extraindo o melhor", respondeu.
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"O 0 a 0 ter vaias é completamente aceitável. O time jogou bem, finalizou bastante, isso é o importante para mim. Sou feliz com o que escolhi trabalhar. Essa pergunta não cabe a mim, cabe à direção", completou o técnico.
A principal torcida organizada do São Paulo aumentou a pressão para cima de Ceni após pedir sua demissão publicamente na última semana.
O treinador revelou que leu e "compreende" o comunicado da Torcida Independente. "Eles escrevem que o Rogério entenderá, e eu entendo pela história vivida pela proximidade, idolatria. Entendo a necessidade de resultados", afirmou Rogério.
"A diretoria tem todo o direito de fazer a troca, está no contrato. Saí duas vezes do Fortaleza rescindindo o contrato. É um direito. Não é proibido trocar. A vida segue para todos. Minha maior dificuldade foi aos 17 anos, ganhando o equivalente a R$ 800 hoje. E eu venci. Não importa quantas vezes você cai. O importante é quantas vezes você se levanta", acrescentou.
Ceni também disse que se sente "respaldado todo dia" pelos seus jogadores. "Nós nos viramos, os atletas fazem o seu melhor todos os dias e vão seguir fazendo. Que todos sejam felizes e tenham sucesso se possível juntos", completou o técnico.
O São Paulo, que lidera seu grupo na Copa Sul-Americana, volta ao Morumbi neste sábado para enfrentar o América-MG pelo Brasileirão.