França bate Portugal nos pênaltis, se vinga de 2016 e está na semi da Eurocopa
Pouco menos de oito anos depois, a França conseguiu sua vingança contra Portugal pela derrota na final da Euro de 2016. A bicampeã europeia segue no caminho do tri e de um título que a sua geração estrelada não possui.
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A adversária da próxima fase será a Espanha, em uma reedição da final de 1984. O duelo ocorrerá na próxima terça-feira (9), em Munique, às 16h (horário de Brasília).
Portugal caiu em mais uma disputa por pênaltis na despedida de Cristiano Ronaldo em Eurocopas. O desempenho lusitano não deixa de ser decepcionante, já que a seleção de Roberto Martínez passou em branco nas últimas três partidas que disputou. Os campeões de 2016 agora se concentram na Liga das Nações, que começa em setembro.
João Félix na trave
A disputa por pênaltis foi de alto nível do lado dos batedores, até por isso não houve defesa dos goleiros. Todos acertaram até a sexta cobrança. Ousmane Dembélé, Youssouf Fofana e Jules Koundé do lado francês; Cristiano Ronaldo e Bernardo Silva do lado português.
A coisa mudou quando João Félix foi para a bola. O camisa 11 de Portugal, que entrou na prorrogação, tirou tanto de Mike Maignan que acertou a trave. Mesmo com o gol de Nuno Mendes, o sonho do bi português parou nas conversões de Bradley Barcola e Theo Hernández. A França, assim, exorcizou também seu trauma recente com pênaltis.
Disputa por espaço
Os primeiros 45 minutos de Portugal x França foram de uma grande disputa por espaço das equipes. Os lusitanos começaram buscando mais o ataque, tentando empurrar os franceses contra a sua própria área. A pressão gerou uma boa finalização de Bruno Fernandes, que desviou na zaga e passou raspando a trave.
Depois de sobreviver aos ataques portugueses, a França testou Diogo Costa em bom chute de Theo Hernández. Em seguida, com campo aberto para explorar, os franceses começaram a espetar as bolas em velocidade com Kylian Mbappé. Ao fim, no intervalo, ninguém sobressaiu em uma batalha tática.
Chances perdidas
A segunda etapa apresentou bem mais chances, e os dois lados poderiam ter matado o duelo no tempo normal. Portugal novamente iniciou melhor e teve duas grandes oportunidades frustradas por Mike Maignan, com Bruno Fernandes e Vitinha.
A França mais uma vez resistiu primeiro e atacou depois. Randal Kolo Muani entrou em velocidade na área e disparou uma bomba em direção ao gol, salva por Rúben Dias. Pouco depois, Eduardo Camavinga teve chance na pequena área e finalizou muito perto da trave de Diogo Costa.
Prorrogação portuguesa
Houve uma disparidade física evidente entre as equipes na prorrogação. Mais inteira, a seleção portuguesa ficou muito com a bola, diante de uma França claramente cansada. Cristiano Ronaldo, Rafael Leão, João Félix e Nuno Mendes ficaram próximos de marcar e não conseguiram. No intervalo do tempo extra, Mbappé deixou o jogo com dores no nariz fraturado.