"Eu havia anunciado, assim que fiz minhas primeiras declarações como capitão, que não iria a todas as coletivas de imprensa, por causa do papel de Antoine Griezmann, por causa de sua experiência. Eu não sou seu superior.
"Eu fiz as três primeiras coletivas, Antoine fez as três seguintes e eu disse que deixaríamos a porta aberta para outros líderes, como Mike Maignan, o goleiro titular, ou Aurélien Tchouameni", declarou Mbappé logo de cara para explicar seu prolongado silêncio na mídia com a seleção francesa, que veio logo após as tensões com a direção do PSG.
"Há vários líderes, é uma vontade de compartilhar a liderança, hoje é a minha vez de voltar", acrescentou, às vésperas do penúltimo jogo dos "Bleus" pelas Eliminatórias da Euro-2024 contra Gibraltar.
"O país em primeiro lugar"
O vencedor da Copa do Mundo de 2018 foi afastado do time principal do PSG por várias semanas durante a pré-temporada, depois de anunciar sua intenção de não ativar uma cláusula que lhe permitiria estender seu contrato por um ano, até 2025.
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Mbappé retornou ao time do técnico Luis Enrique após a primeira rodada da Ligue 1.
Perguntado sobre sua situação contratual com o PSG, do qual será liberado em junho de 2024, o astro de 24 anos não respondeu à pergunta.
"Eu vim para cá como capitão da seleção francesa e gostaria de continuar assim nos próximos dias. Se essa pergunta lhe interessa muito, venha ao treino do PSG, pergunte-me e eu responderei se for chamado para uma entrevista coletiva. Normal, não é? O país em primeiro lugar e acima de tudo", respondeu.
Mbappé também se referiu ao técnico do PSG, Luis Enrique, que considerou que ele não fez uma boa partida, apesar dos três gols marcados contra o Reims, no sábado, pelo Campeonato Francês.
"Ele é um ótimo técnico, me deu e me ensinou muito, estou em um nível da minha carreira em que quero expandir meus recursos, para me tornar um jogador completo", disse o atacante.
"Desde o primeiro dia em que estivemos juntos, eu lhe disse que ele não teria nenhum problema comigo, que meu único desejo era jogar futebol. Não preciso que o técnico diga que sou o melhor do mundo para que eu jogue bem", concluiu.