O empate encerrou uma sequência de 10 vitórias consecutivas do Internacional, que tenta voltar à final do estadual pela primeira vez desde 2021. O último título do Colorado foi em 2016. Esse é o maior jejum do clube desde a década de 1960.
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Campeão gaúcho em 1998, o Juventude não alcança a final do Gauchão desde 2016, quando perdeu para o próprio Inter. Apesar do bom empate, a equipe de Roger Machado está sendo bem questionada, já que venceu só um jogo dos últimos sete pelo estadual.
A volta da semifinal está marcada para o dia 25 de março, às 21h30, no Beira-Rio. Não há vantagem, portanto um novo empate leva a decisão para os pênaltis.
Atacantes falham
Não dá para dizer que o duelo entre times da Série A foi de alto nível. O jogo foi amarrado e os dois lados pareciam mais à espera da volta que interessados em estabelecer uma vantagem.
Na primeira etapa, porém, as chances caíram nos pés dos artilheiros, que falharam. O primeiro a desperdiçar foi Enner Valencia, em duas oportunidades. Em uma ele tentou driblar o goleiro Gabriel e foi desarmado; na outra, hesitou na hora da finalização e bateu fraco para defesa do arqueiro.
O Juventude criou menos na primeira etapa, mas Gilberto teve uma bola cara a cara com o goleiro. Ele adiantou demais e acabou deixando nas mãos de Anthoni.
Juventude melhor no 2º tempo
A segunda etapa teve dono no Alfredo Jaconi: o Juventude. Lento e sem criatividade, o Internacional não fez nada digno de nota. Os donos da casa ficaram próximos de marcar com Jean Carlos. Ele finalizou com o gol aberto e Gabriel Mercado tirou perto da linha. O zagueiro do Inter apareceu bem de novo nos minutos finais e evitou que Nenê marcasse em situação parecida.
