Espanha vence França na prorrogação e conquista o ouro olímpico no futebol masculino
Um momento mágico para La Roja, que no mês passado celebrou o tetracampeonato da Eurocopa, tornando-se o maior vencedor da história da competição continental.
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Em Paris 2024, a Espanha se reabilita da derrota da última final olímpica, em Tóquio 2020, quando perdeu para o Brasil, ficando com a medalha de prata.
Antes da conquista deste ano, o único título espanhol no futebol masculino aconteceu justamente nos Jogos Olímpicos de Barcelona, em 1992, quando venceu a Polônia por 3 a 2 na decisão.
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A França, por sua vez, ficou com a medalha de prata, a segunda de sua história e a terceira no futebol masculino. Os Les Bleus buscavam o ouro que não vinha desde 1984, quando derrotaram o Brasil por 2 a 0, em Los Angeles 1984.
Um jogo digno de ouro
A França abriu o placar com Millot, que contou com aquela ajuda do goleiro espanhol Tenas, mas a Espanha arrancou para uma virada avassaladora ainda no primeiro tempo com dois gols de Fermín López e uma bela cobrança de falta de Baena.
Mas a França foi em busca do empate com Maghnes Akliouche, personagem principal da etapa final. Ele diminuiu o prejuízo aos 33 minutos, quando desviou uma cobrança de falta de Olise.
Dez minutos depois, a ingenuidade de Bernabé custou uma vitória que parecia próxima. Ele puxou Akliouche dentro da área. O árbitro brasileiro Ramon Abatti Abel foi chamado para avaliar o lance no vídeo. E após rápida análise, marcou o pênalti. Na cobrança, aos 47, Mateta, destaque francês nos Jogos Olímpicos, não titubeou e mandou para o fundo das redes de Tenas.
A Espanha ainda teve uma oportunidade no fim do confronto, quando Turrientes recebeu dentro da área e mandou no travessão de Restes. Pela terceira final seguida de Jogos Olímpicos, o vencedor do futebol masculino não foi definido no tempo normal.
La Roja prevalece
A Espanha não se intimidou ou se abalou com o gol que sofreu na reta final. La Roja ainda combustível no tanque para buscar a vitória. Em uma prorrogação bastante pegada, o mesmo Barnabé que falhou ao cometer o pênalti ajudou na troca de passes que culminou no gol marcado por Camello, o herói improvável.
Aos nove minutos, o atacante saiu cara a cara com Restes e encobriu o goleiro francês, desempatando o placar. Armado para o contra-ataque, a Espanha ainda fez o quinto com o mesmo Camello, com direito a uma assistência do goleiro Tenas no último minuto da prorrogação. O gol da medalha de ouro. O pódio no Parc des Princes foi completado pelo Marrocos, que ficou com o bronze ao vencer o Egito por 6 a 0 na disputa do terceiro lugar.