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Brasil para novamente nos Estados Unidos e fica com a prata no futebol feminino

Marta entrou em campo no segundo tempo, mas o Brasil não conseguiu buscar o empate
Marta entrou em campo no segundo tempo, mas o Brasil não conseguiu buscar o empateAFP
O Brasil foi derrotado pelos Estados Unidos por 1 a 0 neste sábado (10), no Parque dos Príncipes, em Paris, e ficou com a medalha de prata no futebol feminino, a terceira da história da modalidade, todas elas em finais contras as norte-americanas. Mais uma vez, o sonho dourado ficou pelo caminho. E ele nunca mostrou-se tão próximo, com a Seleção tendo oportunidades, mas não conseguindo executá-las em gol.

Com o ouro olímpico, os Estados Unidos confirmaram sua hegemonia no futebol feminino. Além de ser a seleção com mais títulos mundiais, com quatro no total, as norte-americanas chegaram à quinta conquista em Jogos Olímpicos, retomando o ouro que não vinha desde Londres 2012, quando derrotaram o Japão por 2 a 1. 

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Dezesseis anos depois, o Brasil retornou a uma final contra os Estados Unidos e não conseguiu derrubar o algoz. Uma prata que mediante à campanha apresentada, principalmente na fase decisiva, quando superou França e Espanha, poderia ter se transformado em uma medalha de outra cor. O futebol feminino brasileiro merecia isso.   

A partida marcou a despedida de Marta do cenário olímpico. Seis vezes eleita a melhor jogadora do mundo, ela entrou no segundo tempo do confronto e não teve tantos espaços para fazer a diferença, encerrando sua sexta participação em Jogos como a única atleta não norte-americana a ter disputado três decisões olímpicas. 

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As estatísticas da vitória dos Estados Unidos sobre o Brasil
As estatísticas da vitória dos Estados Unidos sobre o BrasilFlashscore

Faltou aquele capricho

Foi um primeiro tempo de muito equilíbrio, com as melhores oportunidades sendo criadas pela Seleção Brasileira. Com dois minutos de jogo, Ludmila saiu cara a cara com a goleira norte-americana Naeher. A brasileira, no entanto, finalizou fraco, facilitando a vida da adversária. 

Os Estados Unidos tentavam responder em jogadas de velocidade, principalmente com as pontas Sophia Smith e Trinity Rodman, mas a defesa do Brasil se postou bem para conter as jogadas de contra-ataque. 

Seleção Brasileira flertou com o gol no primeiro tempo, mas não foi eficiente para marcar
Seleção Brasileira flertou com o gol no primeiro tempo, mas não foi eficiente para marcarAFP

Aos 15 minutos, Ludmila fez uma grande jogada pela ponta esquerda, infiltrou na área com um belo drible em Naomi Girma e chutou sem chances, estufando as redes. O lance, todavia, foi anulado pela arbitragem, que flagrou impedimento na jogada. 

Uma outra grande jogada da Seleção Brasileira na etapa inicial veio em mais uma estocada pelas pontas. O cruzamento que veio da direita encontrou Gabi Portilho, que finalizou para grande intervenção de Naeher

O castigo

Depois de um primeiro tempo de muita qualidade, o Brasil não conseguiu manter o mesmo ritmo na etapa final, principalmente no aspecto defensivo. As norte-americanas aceleraram o jogo e começaram a incomodar desde os primeiros minutos. 

Aos 11 minutos, o contra-ataque encaixado pegou a defesa brasileira em maus lençóis. Mallory Swanson partiu em velocidade pela esquerda, invadiu a área e chutou na saída de Lorena, abrindo o placar no Parque dos Príncipes. Um pecado.

Norte-americanas celebraram o gol marcado por Swanson
Norte-americanas celebraram o gol marcado por SwansonAFP

Houve certa contestação por parte brasileira de uma possibilidade de impedimento de Smith no lance, já que ela supostamente teria interferido na jogada. A arbitragem, todavia, confirmou o tento adversário. 

A saída de Yaya lesionada deixou o meio de campo brasileiro extremamente exposto, favorecendo o jogo de contra-ataque das americanas. Arthur Elias promoveu alterações no time brasileiro, dentre elas a entrada da Rainha Marta, em sua terceira final olímpica na carreira. 

Brasil não conseguiu o empate e foi uma vez prata no futebol feminino
Brasil não conseguiu o empate e foi uma vez prata no futebol femininoAFP

A Seleção esteve muito próxima de um gol com Adriana já nos acréscimos, mas a goleira Naeher fez uma grande intervenção para evitar que a cabeçada morresse no fundo das redes. Não era o dia do Brasil. Mais uma vez.

Todavia, o pódio significa muito após 16 anos de ausência em finais olímpicas. Há muito a ser feito, mas o futuro pode ser promissor se houver investimento, trabalho e principalmente planejamento. Um ciclo de Copa do Mundo, no Brasil, está no caminho do time canarinho. 

As notas das jogadoras titulares de Brasil e Estados Unidos na partida
As notas das jogadoras titulares de Brasil e Estados Unidos na partidaFlashscore