De Rebeca Andrade a Lorena: os 5 destaques femininos do Brasil nas Olimpíadas de Paris
Essa também foi a primeira Olimpíada em que as mulheres tiveram maioria nas medalhas brasileiras. Ao todo, foram 12 pódios femininos, 7 masculinos e 1 misto.
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O número superou em três medalhas a segunda melhor participação feminina brasileira, os nove pódios em Tóquio 2020. As mulheres do Brasil já conquistaram 49 medalhas na história do país em Jogos Olímpicos; os homens levaram 117.
Para celebrar a grande campanha em Paris, o Flashscore separou os cinco grandes destaques femininos do Brasil. Veja abaixo.
Rebeca Andrade (ginástica)
A ginasta se tornou a maior atleta olímpica da história do Brasil. De quebra, com os quatro pódios conquistados, Rebeca também quebrou a marca de Isaquias Queiroz na Rio 2016 e fez a melhor Olimpíada de um(a) brasileiro(a).
Rebeca Andrade começou sua trajetória com um histórico bronze por equipes; depois, passou por mais uma prata no individual geral (assim como Tóquio), levou outra prata no salto e conquistou o ouro no solo. O seu segundo título olímpico teve um sabor especial por ser uma vitória sobre Simone Biles, que a reverenciou no pódio.
Bia Souza (judô)
O primeiro ouro do Brasil em Paris saiu no judô, em grande estilo, com Bia Souza. A atleta da categoria pesado (mais de 78kg) deu um show e simplesmente bateu todas as outras integrantes do pódio na campanha rumo ao ouro.
A primeira foi a sul-coreana Kim Ha-yun (bronze) nas quartas de final. Em seguida, a francesa Romane Dicko (bronze), na semifinal. Por fim, a israelense Raz Hershko, na decisão.
Além do título individual, Bia voltou ao tatame no dia seguinte para ajudar a equipe brasileira a conquistar o bronze. Ela foi responsável por três vitórias na trajetória do país.
Duda e Ana Patrícia (vôlei de praia)
A dupla brasileira fez uma campanha quase perfeita em Paris e só perdeu dois sets até o título. Campeãs mundiais e pan-americanas, Duda e Ana Patrícia completaram o ciclo dos torneios mais importantes e quebraram um jejum de 28 anos sem ouro brasileiro no vôlei de praia feminino.
A trajetória irretocável das duas aos pés da Torre Eiffel rendeu a elas o privilégio de serem porta-bandeiras do Brasil na cerimônia de encerramentos dos Jogos Olímpicos.
Tatiana Weston-Webb (surfe)
A surfista brasileira terminou com a prata, mas ficou próxima do ouro em Teahupo'o, onde as competições de surfe foram disputadas. Tati Weston-Webb foi derrotada por apenas 0.17 na decisão contra a norte-americana Caroline Marks.
O pódio de Tati foi o primeiro do surfe feminino brasileiro e sul-americano em Jogos Olímpicos. O objetivo da gaúcha radicada no Havaí agora é conquistar o título mundial, que nenhuma surfista do Brasil possui.
Lorena (futebol)
A goleira da Seleção feminina de futebol foi o principal destaque individual da campanha que levou a prata olímpica em Paris. Lorena brilhou principalmente na heroica vitória diante da França nas quartas de final e no triunfo sobre a Espanha nas semifinais.
As defesas de Lorena ajudaram a recolocar o Brasil no pódio olímpico do futebol feminino pela primeira vez desde 2008. Ainda falta o ouro, que ficou para Los Angeles 2028.