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Olimpíadas: Top 5 motivos para acompanhar a Seleção Feminina na saga pelo inédito ouro

Depois de duas pratas, Marta quer o ouro em sua despedida da camisa 10 da Seleção
Depois de duas pratas, Marta quer o ouro em sua despedida da camisa 10 da SeleçãoLívia Villas Boas / CBF
A Seleção Brasileira Feminina de Futebol faz sua estreia nos Jogos Olímpicos nesta quinta-feira (25), às 14h (de Brasília), contra a Nigéria, no Stade de Bordeaux. Presente no Grupo C, o time verde e amarelo ainda enfrenta Espanha e Japão, duas seleções campeãs mundiais.

O Flashscore separou os principais motivos para acompanhar a performance da Seleção Brasileira Feminina em mais uma corrida pelo tão sonhado ouro olímpico. 

Confira abaixo: 

1) A última dança de Marta 

Marta planeja despedida da Seleção nos Jogos Olímpicos de Paris
Marta planeja despedida da Seleção nos Jogos Olímpicos de ParisLívia Villas Boas / CBF

Esta será a sexta edição de Jogos Olímpicos de Marta e sua última participação no maior evento do esporte mundial. A camisa 10, seis vezes eleita a melhor jogadora de futebol do planeta, já anunciou que dará adeus à Seleção Brasileira depois das Olimpíadas. 

Confira a tabela completa do futebol feminino nos Jogos de Paris

Em Tóquio, ela tornou-se a primeira atleta a marcar em cinco edições diferentes de Jogos Olímpicos. Na disputa deste ano, com mais um gol, ela pode igualar Cristiane e se tornar a maior artilheira da história do futebol feminino olímpico. Hoje, a camisa 10 possui 13 tentos no total contra 14 de Cristiane, fora da lista de convocadas pelo técnico Arthur Elias

Marta está em plena forma física após pré-temporada completa e bom início no Orlando Pride
Marta está em plena forma física após pré-temporada completa e bom início no Orlando PrideLívia Villas Boas / CBF

Marta chega à Paris 2024 "voando", conforme apontado pela comissão técnica da Seleção. O início de temporada da Rainha pelo Orlando Pride foi em alto nível, sendo titular em 10 dos 13 jogos da equipe norte-americana. Além disso, a camisa 10 foi fundamental nos últimos amistosos da Seleção na Data FIFA, com duas goleadas sobre a Jamaica por 4 a 0 e três gols. 

2) Para quebrar o ciclo do "quase"

Esta será a oitava participação consecutiva da Seleção Brasileira feminina de futebol no torneio olímpico. A equipe disputa o certame desde a primeira edição, nos Jogos Olímpicos de Atlanta, em 1996. Por duas vezes, a modalidade esteve próxima da ouro, mas acabou batendo na trave. 

Em ambas as ocasiões, a Seleção foi derrotada na final pelo mesmo adversário: os Estados Unidos - 2 a 1 e 1 a 0 nos Jogos Olímpicos de Atenas 2004 e Pequim 2008, respectivamente. O time verde e amarelo chegou à fase eliminatória de todos os torneios olímpicos que disputou. 

Jogadoras do Brasil recebem medalha de prata após derrota para os EUA em Pequim 2008
Jogadoras do Brasil recebem medalha de prata após derrota para os EUA em Pequim 2008AFP

Em Tóquio, a equipe acabou caindo nas quartas de final para o Canadá. Após um 0 a 0 no tempo normal, a goleira canadense Labbé se destacou na marca da cal com duas defesas e deu fim ao sonho olímpico da Seleção. Em Paris, as comandadas por Arthur Elias querem tirar o "quase" da história brasileira e transformar as duas pratas obtidas pela equipe no tão sonhado ouro olímpico. 

3) Resposta após vexame na última Copa 

Seleção sequer passou da primeira fase da Copa do Mundo de 2023
Seleção sequer passou da primeira fase da Copa do Mundo de 2023AFP

A Seleção Brasileira feminina está "machucada". A participação na última Copa do Mundo levantou reflexões sobre o rumo da modalidade. A equipe foi eliminada na fase de grupos da competição, algo que levou a uma profunda reformulação administrativa, inclusive com a demissão da técnica Pia Sundhage e a chegada de Arthur Elias, multicampeão pelo Corinthians

Nove meses depois dessa transformação, é possível enxergar que esta é uma nova Seleção Brasileira, porém o time ainda não está totalmente amadurecido. E enfrentar uma competição do porte das Olimpíadas pode trazer a experiência necessária - e definitiva - dentro deste processo de reformulação. 

Arthur Elias e Marta em um novo momento da Seleção feminina
Arthur Elias e Marta em um novo momento da Seleção femininaLívia Villas Boas / CBF

Diferentemente do torneio olímpico masculino, onde 16 seleções disputam a competição, o futebol feminino apresenta apenas 12 equipes em três grupos de quatro. Diante disso, vencer a Nigéria nesta quinta-feira (25) é extremamente fundamental para os planos da Seleção, já que duas melhores terceiras colocadas avançam às quartas de final. 

Com Espanha e Japão na chave, o Brasil sabe que encontrará dificuldades evidentes dentro do seu atual estágio. Historicamente, a Seleção jamais perdeu para a Nigéria em Olimpíadas, com duas vitórias em dois jogos. Mas com o futebol modificado, todo cuidado é pouco, e o time verde e amarelo, logo de cara, sabe que terá uma decisão pela frente. 

4) Hora de encarar a Europa 

A Seleção Brasileira Feminina vive também algo que o time masculino enfrentou recentemente: a crítica pela ausência de desafios contra equipes europeias. No torneio olímpico deste ano, o time comandado por Arthur Elias terá pela frente a Espanha, atual campeã do mundo. 

Desde que assumiu o comando da Seleção Feminina, o ex-Corinthians soma 15 jogos, com 10 vitórias, 2 empates e 3 derrotas, 34 gols marcados e 11 sofridos. Mas nenhuma dessas partidas foi contra seleções europeias. 

Espanha, atual campeã do mundo, cruzará o caminho do Brasil nos Jogos Olímpicos
Espanha, atual campeã do mundo, cruzará o caminho do Brasil nos Jogos OlímpicosAFP

A principal competição que o Brasil disputou nesta "metade" de ciclo foi a Copa Ouro, realizada com adversárias das Américas, especialmente da Concacaf. Foram cinco vitórias consecutivas até a queda na final para os Estados Unidos por 1 a 0

Além das norte-americanas, a Seleção enfrentou ainda Canadá e Japão - outras duas equipes que estarão nos Jogos Olímpicos - em três ocasiões, totalizando uma vitória, um empate e uma derrota. 

5) Novas caras

Jogadoras da Seleção Brasileira Feminina em amistoso contra a Jamaica
Jogadoras da Seleção Brasileira Feminina em amistoso contra a JamaicaLívia Villas Boas / CBF

A Seleção Feminina chega a Paris 2024 modificada. Das 22 chamadas (sendo 18 convocadas e quatro suplentes), apenas seis possuem experiência olímpica - Marta, Ludmila, Tamires, Rafaelle, Angelina e Luciana. Uma mudança que traz o tom da proposta de Arthur Elias no time: abrir portas para uma nova geração de atletas. 

Dentre as convocadas, chamam a atenção a goleira Tainá, do América-MG, e a atacante Kerolin, do NC Courage. A última retorna de uma grave lesão no ligamento cruzado anterior (LCA) do joelho direito, enquanto a goleira do Coelho foi chamada pela primeira vez para compor o time. Todavia, ela é uma velha conhecida do técnico Arthur Elias, pois foi comandada pelo treinador por oito anos, quando defendeu o Corinthians, entre 2016 e 2023. 

O desembarque da Seleção Feminina em Bordeuax
O desembarque da Seleção Feminina em BordeuaxRafael Ribeiro/CBF

Confira lista de convocadas:

Goleiras: Lorena (Grêmio) e Tainá (América-MG)

Laterais: Antonia (Real Madrid), Tamires (Corinthians) e Yasmin (Corinthians)

Zagueiras: Rafaelle (Orlando Pride), Tarciane (Houston Dash) e Thais Ferreira (UD Tenerife)

Meio-campistas: Ana Vitória (Atlético de Madrid), Duda Sampaio (Corinthians) e Yaya (Corinthians)

Atacantes: Adriana (Orlando Pride), Gabi Portilho (Corinthians), Gabi Nunes (Levante), Jheniffer(Corinthians), Ludmila (sem clube), Kerolin (NC Courage) e Marta (Orlando Pride)

Suplentes:

Luciana (goleira) – Ferroviária;

Lauren (zagueira) – Kansas City Current;

Angelina (meio-campista) – Orlando Pride;

Priscila (atacante) – Internacional.

Veja os jogos da Seleção Feminina:

Brasil x Nigéria – 25 de julho – 14h (de Brasília) – Bordeaux

Brasil x Japão – 28 de julho – 12h (de Brasília) – Parque dos Príncipes (Paris)

Brasil x Espanha – 31 de julho – 12h (de Brasília) – Bordeaux