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Putellas coloca Espanha nas quartas do futebol feminino das Olimpíadas

AFP
Putellas fez gol da vitória sobre Nigéria aos 40 minutos do segundo tempo
Putellas fez gol da vitória sobre Nigéria aos 40 minutos do segundo tempoAFP
A talentosa Alexia Putellas marcou o gol que colocou a campeã mundial Espanha nas quartas de final do torneio olímpico feminino de Paris 2024 em um domingo agridoce para a América do Sul. As representantes do continente viram o Brasil tomar virada do Japão e a Colômbia se recuperar contra a Nova Zelândia.

Putellas, duas vezes vencedora da Bola de Ouro (2021, 2022) foi a responsável por nocautear a Nigéria (1 a 0) em Nantes, marcando um gol impressionante que garantiu a Espanha nas quartas de final com uma rodada de antecedência.

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A meio-campista do Barcelona, 30 anos, disparou um chute no canto superior da goleira Chiamaka Nnadozie aos 40 minutos do segundo tempo no Stade La Beaujoire.

O gol foi um alívio para a Espanha, que teve dificuldades para derrubar a muralha construída pelas africanas, que precisavam de um ponto depois de estrearem com uma derrota de 1 a 0 para o Brasil. 

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Na estreia, a outra estrela da Espanha, Aitana Bonmati, já havia brilhado com gol e assistência na vitória de 2 a 1 sobre o Japão.

Situação de momento do grupo de Espanha e Brasil após duas rodadas
Situação de momento do grupo de Espanha e Brasil após duas rodadasFlashscore

"O mundo não acabou”

Agora, a Espanha precisa garantir o primeiro lugar do Grupo C na quarta-feira em Bordeaux, onde enfrentará o Brasil, que caiu para o Japão, por 2 a 1, de virada, com o gol da derrota sofrido nos acréscimos. 

Quando estavam se preparando para comemorar a classificação antecipada, as brasileiras se depararam com um iceberg no Parc des Princes, que esteve lotado. 

A zagueira Saki Kumagai e a meio-campista Momoko Tanikawa anotaram os gols depois dos 45 minutos do segundo tempo e mudaram a história da partida, que parecia decidida. 

Marta assistiu ao desastre do banco de reservas, para onde foi depois de ser substituída aos 40 minutos do segundo tempo, sob uma onda de aplausos. 

A camisa 10, mais uma vez, iluminou o jogo do Brasil, mas no final, ao sair do estádio de Paris, ela deixou transparecer sua frustração em sua sexta e certamente última Olimpíada.

“Infelizmente hesitamos e pagamos caro por isso. Poderíamos estar aqui comemorando a classificação, mas agora temos que manter o foco porque o mundo ainda não acabou”, disse ela aos repórteres.

Para não depender de outros resultados, o Brasil precisa vencer a La Roja, favorita para o confronto. 

Domingo de ressurreição

Longe de Paris, em Lyon, houve alegria sul-americana. Sem a meio-campista Mayra Ramirez, suspensa, a Colômbia de Linda Caicedo venceu a Nova Zelândia por 2 a 0 e voltou à disputa no Grupo A depois da derrota por 3 a 2 para as anfitriãs na estreia.

A meio-campista Marcela Restrepo e a camisa 10 Leicy Santos fizeram os gols de uma equipe que tentará garantir vaga na próxima fase na quarta-feira.

Nesse dia, a equipe enfrentará o Canadá, atual campeão, em Nice, dizimado pela perda de seis pontos devido a um escândalo de espionagem.

“Tivemos que sair e nos matar pela vitória e conseguimos”, disse Restrepo à emissora colombiana RCN.