Brasil encara o Chile, na final do futebol do Pan, em teste de peso para técnico adversário
O Brasil, adversário da medalha de ouro no Estádio Sausalito, em Viña del Mar, será, no entanto, um teste difícil.
A Seleção tem quatro medalhas de ouro no futebol masculino pan-americano (1963, 1975, 1979 e 1987), o que a coloca no mesmo nível do México (1967, 1975, 1999 e 2011) na lista de vencedores do evento hemisférico.
Somente a arquirrival Argentina, com sete títulos (1951, 1955, 1959, 1971, 1995, 2003 e 2019), pode se dar ao luxo de ter um registro melhor.
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"Toto" Berizzo chegou a Santiago-2023 em meio a fortes questionamentos sobre o início do Chile nas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo, com quatro pontos em quatro jogos, fora da zona de classificação para o torneio de 2026 nos Estados Unidos, México e Canadá.
Os resultados foram favoráveis ao Chile nos Jogos Pan-Americanos, mais recentemente uma vitória por 1 a 0 sobre os Estados Unidos nas semifinais na quarta-feira (1), com o meio-campista César Pérez marcando um belo gol de falta.
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O Brasil, por sua vez, venceu o México por 1 a 0 na mesma fase, com um gol contra do zagueiro Antonio Leone.
"A verdade é que é um orgulho chegar à fase final. Temos ótimos jogadores, como eu disse desde o primeiro jogo. Estamos dando um passo de cada vez, mas estamos firmes. Ainda temos que dar um último passo de 90 minutos para ganhar a medalha de ouro, que é o que todos nós queremos", disse aos repórteres o goleiro Brayan Cortes, um dos três jogadores da seleção principal que reforçaram a equipe sub-23 da "La Roja" para os Jogos Pan-Americanos.
Cortés, que está ciente das críticas que o técnico argentino recebeu, defendeu Berizzo.
"Estamos muito felizes com ele, estamos trabalhando muito bem, estamos mentalizados, motivados, sabemos como jogar e levá-lo a campo é maravilhoso", disse o goleiro do Colo Colo. "Estamos muito felizes, espero que os torcedores continuem a nos apoiar.
Sob o comando de Ramon Menezes, o Brasil tem, como sempre acontece, uma grande variedade de talentos, com jogadores como os atacantes Marquinhos (Nantes, França) e Kaio César (Coritiba) e o lateral Patryck (São Paulo).
Marquinhos foi decisivo nas semifinais, com uma aceleração pelo lado direito que terminou no gol contra de Leone.
México e Estados Unidos disputarão a medalha de bronze no sábado.
Provável escalação:
Chile: Brayan Cortés; Daniel Gutiérrez, Matías Zaldivia, Jonathan Villagra e Felipe Loyola; Vicente Pizarro, Alfred Canales e César Pérez; Alexander Aravena, Damián Pizarro e Maximiliano Guerrero. Técnico: Eduardo Berizzo.
Brasil: Mycael; Miranda, Arthur Chaves, Michel e Patryck; Ronald, Igor Jesus e Guilherme Biro; Marquinhos, Figueiredo e Gabriel Pirani. Técnico: Ramon Menezes.