A Comissão Antiviolência identificou, dias atrás, os supostos autores do incidente que tomou conta dos holofotes horas antes do confronto entre as duas equipes pelas quartas de final da Copa do Rei. O boneco de Vinicius Júnior, que apareceu pendurado em uma ponte, colocou o futebol em segundo plano, apesar do fato de que essa era, sem dúvida, uma das partidas mais atraentes e interessantes, com uma vaga nas semifinais em jogo. 

O Atlético de Madrid ressalta que havia mais pessoas por trás desse ato (quatro foram presas) e enfatiza que "três delas" pertencem à Grada de Animación, da qual não fazem mais parte - decisão que será definitiva quando os tribunais decidirem nesse sentido - em resposta aos regulamentos internos, que falam de "ofensas muito graves" porque envolvem "uma deterioração da imagem, prestígio e consideração social" do clube. O Atlético de Madrid, salienta, que repudia "qualquer forma de violência verbal ou física e qualquer ato racista, xenófobo ou intolerante".

"Nossa condenação é categórica e irrestrita a qualquer ato que atente contra a dignidade de pessoas ou instituições. O nosso compromisso é combater e erradicar todo tipo de violência no esporte. Como sempre afirmamos, nosso clube tem se caracterizado em seus 120 anos de história por ser um espaço aberto e inclusivo e não permitiremos que a atitude de alguns poucos manche a imagem de milhares e milhares de torcedores do Atlético que apoiam seu time com paixão e respeito aos adversários", acrescentou o clube, em comunicado. 

"Também incentivamos as autoridades a investigar e solucionar outras atitudes violentas e crimes de ódio que ocorreram nesta temporada em nosso país. Esse não é o futebol que queremos e é responsabilidade de todos evitá-lo", concluiu o time vermelho e branco em seu comunicado.