Comitê rejeita recurso do Getafe contra suposta substituição indevida de Camavinga
O francês saiu de campo quando Asensio estava prestes a deixar o gramado — alteração inicialmente planejada. O Real Madrid, no entanto, percebeu que Camavinga tinha problemas físicos após uma entrada dura de Juan Iglesias. Carlo Ancelotti e Chendo, delegado da equipe, impediram que o atleta espanhol deixasse o campo e promoveram a saída do francês.
"Marco Asensio não saiu do gramado. Ao mesmo tempo, as provas apresentadas deixam igualmente claro que sua substituição foi inicialmente planejada. O fato de não ter sido refletido na ata é prova, por sua vez, de que o árbitro aceitou a mudança de opinião do clube reclamado em relação ao jogador que deveria ser substituído", argumenta a carta do Comitê de Competição para arquivar o pedido do Getafe.
Se o árbitro tivesse decidido a favor do Getafe, a equipe azul e branca receberia os três pontos do jogo.
Substituição não foi efetiva
A regra 3 sobre o "Número de jogadores" diz o seguinte: "As substituições são efetivas quando o substituto entra no campo de jogo; a partir desse momento, o jogador que se retira se torna um jogador substituído, e o substituto se constitui em um atleta que pode retomar o jogo".
O árbitro da partida, Martínez Munuera, entendeu que a substituição não era efetiva e permitiu que Camavinga deixasse o campo para a entrada de Odriozola, com Asensio jogando até o fim da partida. O Getafe pode recorrer contra essa decisão ao Comitê de Apelações, dentro do prazo de 10 dias úteis após receber a notificação.