José Luis Mendilibar (62) comemorou seu último aniversário há apenas alguns dias, em 14 de março, mas certamente não poderia imaginar que, na semana seguinte, receberia a ligação de um dos clubes mais renomados da LaLiga.
Qual foi seu desejo quando ele apagou as velas? Talvez ele estivesse pensando, depois de vários meses longe do campo, em voltar ao banco de reservas, tarefa que começou no século passado com o time reserva do Athletic Bilbao; ou talvez não tivesse nada a ver com futebol.
A única coisa certa é que esta é uma solução de emergência e que ele vai assinar até o final da temporada atual. O Sevilla precisa se salvar e, após ter chegado a um acordo com Sampaoli, optou por um perfil experiente.
Um rebaixamento para a segunda divisão seria um fracasso histórico e significaria uma redução significativa na renda do clube, razão pela qual a única prioridade agora é permanecer na primeira divisão para a próxima temporada e, a partir daí, iniciar um novo projeto a partir do zero.
Mendilibar sofreu quatro despromoções durante sua carreira, duas delas recentes e consecutivas. Ele conseguiu o feito de manter o Eibar na primeira divisão por cinco anos, mas não conseguiu alcançar seu objetivo na sexta temporada, apesar dos mais de 10 gols marcados por Kike García, agora no Osasuna.
Mendilibar reúne experiências pelo Athletic, em LaLiga, por 10 jogos, e também esteve à frente do Real Valladolid, sendo rebaixado no terceiro ano no comando do clube. Ele continuou sua carreira no Osasuna, sendo demitido após perder o terceiro jogo do que teria sido sua quarta temporada. Depois disso, passou pouco menos de dois meses no Levante, onde ganhou apenas um jogo.