Embora não haja provas concretas, o atacante tem negociado com o "Los Blancos" pelas costas do PSG antes de entrar nos últimos seis meses de seu contrato. Tal situação não é permitida, mesmo que seja uma regra padrão. 

O presidente Al Khelaifi, do clube francês, entende que a primeira prova seria a carta que Mbappé enviou em junho passado anunciando que não renovaria seu contrato, embora isso não fosse necessário.

A segunda é que o clube solicitou que ele resolvesse o caso até 31 de julho, o que o jogador se recusou a fazer. 

A situação está se tornando cada vez mais insustentável. Já afastado da pré-temporada no Japão e na Coreia, e sem a possibilidade de estender seu contrato até 2025, a ameaça de denúncia de seu clube é mais um ponto que o pressiona a sair imediatamente.

No entanto, o jogador, com 40 milhões de euros a mais em sua conta devido ao bônus de fidelidade de 50% que o PSG teve de pagar, continua teimoso.

O emir do Catar, proprietário do clube, e Al Khelaifi, presidente, estão surpresos com o fato de Mbappé não se curvar e permanecer teimoso em sua posição apenas para receber todo o dinheiro que eles contrataram na época, quando não esperavam uma "traição" como a que ocorreu.

O Real Madrid, por sua vez, está muito calmo diante de uma possível reclamação. O clube acredita que fez as coisas corretamente, não tem nada a temer e aguarda o desenrolar do caso à margem.