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Técnico espanhol se emociona ao falar da tragédia em Valência, sua cidade natal

César Suárez
Vicente Moreno, na coletiva antes da partida entre Osasuna e Valladolid
Vicente Moreno, na coletiva antes da partida entre Osasuna e ValladolidCA Osasuna
Vicente Moreno, técnico do Osasuna, se emocionou na coletiva de imprensa, antes da partida com o Valladolid, neste sábado (2), ao falar sobre a tragédia em Valência, sua cidade natal na Espanha.

Natural de Massanassa, um dos locais mais afetados pela tempestade Dana, Moreno começou a entrevista tentando dar ânimo aos vizinhos, amigos e familiares.

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"Queria mandar todo o meu apoio e solidariedade a todas as pessoas que foram afetadas por esse desastre e perderam entes queridos. Me permitam dizer algumas palavras especialmente à minha terra natal, Valência, a todos os valencianos e a todos os não valencianos que vivem em Valência, especialmente na região de L'Horta Sud, onde fica minha cidade, Massanassa", declarou.

“É muito difícil, especialmente para aqueles que estão longe e têm família, amigos, vizinhos, filhos...vocês têm que entender que também é muito difícil não poder estar lá. Gostaria apenas de enviar uma mensagem de força, porque somos pessoas trabalhadoras, fortes e, juntos, mesmo que pareça difícil agora, vamos superar isso".

Dedicatória especial

Apesar do clima não ser o melhor para enfrentar um novo compromisso na liga espanhola, Moreno quer que o Osasuna vença o Valladolid para dedicar a vitória aos que estão passando por um momento difícil.

"Quero ganhar para que, quando a partida terminar, eu possa dedicar a vitória a todas essas pessoas e, especialmente, à minha família que está sofrendo lá. Acho que é a coisa mais importante para além da questão profissional; é uma questão pessoal", explicou.

"Amanhã será uma das coisas que direi aos jogadores. Tento não mostrar muito meus sentimentos ou compartilhá-los, mas uma das coisas que direi a eles amanhã é que a partida é importante para mim, acima de tudo para poder dedicá-la a todas essas pessoas, o que é algo pequeno, que não fazemos muito, mas para cada um de nós, fazendo o que pode, ainda mais estando longe, é uma maneira de enviar força".