Vinicius sofreu no Mestalla. O brasileiro, que sempre encara e nunca se esconde dos adversários, voltou a sofrer inúmeras faltas durante o jogo. Mas ele acabou sendo expulso por agredir Hugo Duro, quando este o segurou em uma briga para evitar mais danos depois que Mamardashvili foi atrás dele por causa de um acerto de contas anterior.

O jogador do Madrid soltou o braço na frente do ex-companheiro de equipe para se libertar e o atingiu no rosto. De Burgos Bengoetxea, abatido, não percebeu e o VAR o advertiu pela agressão. Mas a expulsão só aumentou a pulsação de Vini e, antes de ir para o túnel, ele apontou para a arquibancada com dois dedos levantados e depois abaixou o polegar.

Um sinal claro de "a segunda" que provocou um novo confronto, dessa vez com o banco do Valencia, que pulou como uma mola.

Após o episódio, Vinicius usou suas redes sociais para denunciar a situação e apontar o episódio racista que viveu com um torcedor do Ché como o culpado pelo seu cartão vermelho. "O prêmio que os racistas receberam foi a minha expulsão. Isso não é futebol, é LaLiga".

Como antes de sua briga com Mamardashvili e Hugo Duro, Vinicius apontou insistentemente para um torcedor, ele exigiu a presença das forças de segurança para expulsar o torcedor que, segundo ele, havia feito um grave insulto racista. Gayà, o capitão do Valencia, tentou retirar o torcedor.

Pouco tempo depois, após uma cobrança de escanteio, Mamardashvili foi para cima de Vinicius. Foi aí que o cartão vermelho teve sua origem.