EUA perdem para Trinidad e Tobago, mas garantem vaga na próxima Copa América
O jogo de volta do duelo eliminatório das quartas de final ficou marcado pela expulsão antes do intervalo do americano Sergiño Dest, que recebeu dois cartões amarelos consecutivos por protestar e zombar do árbitro.
O Team USA, que havia vencido por 3 a 0 no jogo de ida, teve o controle do jogo no Hasely Crawford Stadium, em Port of Spain, graças a um gol aos 25 minutos do lateral-esquerdo Antonee Robinson.
Os problemas para a equipe comandada por Gregg Berhalter começaram aos 39 minutos, quando Dest tentou evitar que a bola saísse de campo, mas o árbitro guatemalteco Walter López sinalizou que ela havia cruzado a linha.
O lateral do PSV Eindhoven, que já tinha protestado contra uma decisão anterior do árbitro, entrou em curto-circuito e chutou uma bola com força que lhe custou o primeiro cartão amarelo.
Veja o resumo de EUA 1x2 Trinidad e Tobago
Embora seus companheiros tentassem acalmá-lo, Dest reagiu ao aviso mandando um beijo com as duas mãos para López, que imediatamente lhe mostrou o segundo amarelo e o vermelho.
O zagueiro Tim Ream e o goleiro Matt Turner repreenderam Dest com veemência quando ele deixava o campo.
Apesar da grande vantagem no confronto, Berhalter rapidamente colocou o zagueiro Joe Scully no lugar do meia-atacante Gio Reyna, mas o time da casa não demorou a aproveitar sua vantagem numérica.
Aos 43 minutos, o trinitário Reon Moore recebeu um passe longo, superou o zagueiro Cameron Carter-Vickers na corrida e mandou uma bomba no ângulo.
Os Estados Unidos facilitaram o segundo gol local com um erro do goleiro Turner, que não conseguiu defender uma cobrança de falta de longe de Alvin Jones que fez 2 a 1.
A seleção americana ainda tinha uma vantagem de três gols e se manteve firme para não ser assaltada pelos fantasmas da traumática noite de 2017, em que uma derrota em Trinidad e Tobago custou a eliminação nas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018, na Rússia.
Além de seguir no caminho do terceiro título consecutivo da Liga das Nações, a classificação dos Estados Unidos às semifinais garante sua participação na Copa América, que sediará em 2024.