A reta final do torneio, com a presença de quatro países, vai acontecer na Holanda esta semana, com a Croácia, semifinalista da Copa do Mundo, enfrentando os anfitriões na primeira semifinal em Roterdã na quarta-feira, antes de Itália e Espanha se enfrentarem 24 horas depois em Enschede.

Os vencedores passam para a final em Roterdã no domingo, que acontece após a disputa do terceiro lugar.

A campanha da Croácia até as semifinais da Copa do Mundo de 2022 melhorou a reputação que eles construíram quatro anos antes na Rússia, quando perderam para a França na final. Mas tanto a Holanda quanto a Espanha deixaram o Catar acreditando que poderiam ter feito mais.

Os holandeses foram eliminados nas quartas de final em uma disputa de pênaltis, enquanto a Espanha foi surpreendida pelo Marrocos nas oitavas de final.

A Itália não conseguiu se classificar para 2022, mas permitiu que Roberto Mancini permanecesse no cargo e tentasse reconstruir a equipe. Ele terá cinco jogadores da equipe da Inter de Milão que perdeu a final da Liga dos Campeões no sábado para o Manchester City em um elenco jovem.

"É uma grande conquista estar de volta às semifinais", disse Mancini. "No grupo, tínhamos boas equipes como Alemanha, Inglaterra e Hungria. Estamos na fase final e está claro que queremos vencer, como os outros, mas não será fácil."

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A Espanha passou por uma grande reformulação desde a Copa do Mundo sob o comando do novo técnico Luis de la Fuente, que fez sete mudanças após a última partida internacional em março, incluindo a convocação de Jesus Navas, de 37 anos.

Os holandeses vão para o torneio sem o atacante Memphis Depay e esperando um renascimento sob o comando de Ronald Koeman, depois que ele substituiu Louis van Gaal como técnico.

Em contraste, a Croácia, com Luka Modric no comando da equipe, é um farol de consistência, embora o zagueiro Josko Gvardiol tenha se retirado por lesão.

Eles agora têm a chance de ganhar o primeiro grande título depois de terem sido vice-campeões na Copa do Mundo de 2018 e terceiro colocados no Catar em dezembro.

Esta é a terceira edição da Liga das Nações, introduzida para preencher datas no calendário internacional anteriormente ocupadas por amistosos "sem sentido". Portugal venceu o primeiro torneio em 2019 e a França foi campeã há dois anos.