"Acabou": Suécia e Espanha se unem antes de duelo pela Liga das Nações feminina
Jogadoras que não gostariam ser convocadas, uma treinadora cujo emprego está em perigo apesar de ter estreado nesta sexta-feira (22) uma sucessão de declarações das diferentes partes envolvidas, uma ou outra demissão (como a de Jorge Vilda e, mais recentemente, a de Andreu Camps, braço direito de Luis Rubiales na Real Federação Espanhola de Futebol) e uma reunião com a instituição mencionada e o Conselho Superior de Esporte que não terminou antes das cinco da manhã.
A preparação para a partida contra a Suécia foi marcada por uma série de circunstâncias que foram além do campo de jogo. Nas quatro linhas, a Espanha foi melhor para vencer por 3 a 2, fora de casa.
Veja como foi Suécia x Espanha
Kosovare Asllani, que tem uma relação com o país que triunfou em Sydney por ter defendido as cores do Real Madrid, preferiu manter mistério para causar um impacto maior: "Vamos mostrar nosso apoio às espanholas durante a partida.
"Vamos fazer algo juntas. Não vou dizer o quê, não falta muito, vocês verão na sexta-feira". Essas declarações foram feitas na quinta-feira (21), um dia antes do pontapé inicial no Gamla Ullevi (Gotemburgo).
As palavras da atacante não surpreenderam porque Filippa Angeldal deixou claro na terça-feira: "É uma situação muito difícil. Elas precisam saber que têm todo o apoio de que precisam, que outros países as apóiam em qualquer decisão.
"Se elas acharem que precisam organizar um boicote, estaremos com elas. Ninguém quer passar por algo assim. Acho que isso as afeta mentalmente.
"Acabou, nós apoiamos vocês" ou "com você, Jenni e La Roja" eram algumas das mensagens que podiam ser lidas nas arquibancadas do estádio, embora a mensagem principal fosse conjunta: as 22 jogadoras posaram ao lado de uma faixa muito vingativa ("Nossa luta é uma luta global. Acabou)".
Além disso, as campeãs do mundo usaram uma bandagem simbólica com o "10" da estrela do Pachuca e o slogan acima mencionado que ultrapassou todas as fronteiras.