Depois que a maioria das jogadoras da seleção espanhola, vencedora da Copa do Mundo, foi convocada na segunda-feira (18), as atletas disseram que continuariam seu boicote à seleção nacional, embora algumas tenham se apresentado para treinar sob a ameaça de serem punidas.

O boicote ocorreu depois que o presidente da Federação Espanhola de Futebol (RFEF), Luis Rubiales, que desde então renunciou ao cargo, beijou a jogadora Jenni Hermoso na boca durante a cerimônia de entrega do troféu da Copa do Mundo na Austrália.

A Espanha joga contra a Suécia em Gotemburgo na sexta-feira (22), antes de enfrentar a Suíça em Córdoba na próxima terça-feira, em sua estreia na Liga das Nações, uma competição que determinará quais equipes europeias se qualificarão para os Jogos Olímpicos de Paris em 2024.

Falando sobre a possibilidade de a Espanha boicotar a partida, Angeldahl disse aos repórteres: "É uma situação muito difícil. Elas devem saber que têm todo o apoio de que precisam, que outros países as apóiam em qualquer decisão que tomem.

"Se elas acharem que precisam fazer um boicote para que algo seja feito, obviamente nós as apoiaremos. Ninguém quer passar por algo assim. Acho que, mentalmente, isso exige muito delas."

Quando perguntada se a Suécia boicotaria a partida, Angeldahl disse que essa era uma decisão para "outras pessoas mais altas".

O técnico Peter Gerhardsson disse que o possível boicote não afetou os preparativos da Suécia para a partida.

"Naturalmente, gostaríamos de ter essa informação, mas não é nada que eu precise para esta sessão de treinamento ou para amanhã", disse Gerhardsson.

"Nós nem sequer falamos sobre isso hoje e também não vamos falar sobre isso amanhã."