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Técnico da Alemanha ressalta que agenda lotada de jogos alimenta indústria do futebol

Reuters
O técnico da Alemanha, Julian Nagelsmann, durante uma coletiva de imprensa
O técnico da Alemanha, Julian Nagelsmann, durante uma coletiva de imprensaReuters / Kai Pfaffenbach
O técnico da Alemanha, Julian Nagelsmann, afirmou ser difícil reclamar do número de jogos que atletas e clubes são obrigados a disputar nos dias de hoje, já que a agenda lotada gera receita para o setor e paga os altos salários.

"O setor vive de um contexto monetário. É um fato para mim também. É difícil reclamar que há muitos jogos porque, quando há muito marketing, temos os salários que temos. Se for diferente, os salários serão diferentes".

Confira a classificação da Liga das Nações

"Então é um pouco difícil para mim reclamar do excesso de jogos. Não me sinto bem com isso", disse Nagelsmann, na sexta-feira (15) na coletiva de imprensa antes da partida contra a Bósnia e Herzegovina pela Liga das Nações.

Os formatos extensos da Liga dos Campeões e do Mundial de Clubes, junto com as competições das seleções, criaram um número maior de jogos para os principais times e jogadores. Mas o dinheiro gerado também recompensa os envolvidos no esporte.

Os principais jogadores de futebol costumam estar ocupados no início do verão europeu, em junho, com as seleções, e agora têm de lidar com o novo formato do Super Mundial Clubes a partir de 2025. O torneio terá 32 times nos Estados Unidos e terminará em 13 de julho, apenas algumas semanas antes do início da nova temporada da Liga das Nações, que levará à Copa do Mundo de 2026.

A FIFA defendeu o calendário como necessário, enquanto o presidente da UEFA disse que a questão afeta apenas uma minoria de jogadores. Nagelsmann, cuja equipe também enfrenta a Hungria na terça-feira (19), já havia pedido intervalos maiores para os jogadores lidarem com o aumento do número de partidas.