Bayern bate o Arsenal na Alemanha e avança à semi da Liga dos Campeões
Hexacampeão europeu, o Bayern volta à semifinal da Champions League pela primeira vez desde 2019/20, quando conquistou o título. O time alemão superou o trauma das quartas de final, fase em que caiu nas últimas três edições. O adversário pela vaga na final será o Real Madrid, equipe que enfrentou na semi em outras sete ocasiões.
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Antes do jogo de ida da semifinal, o Bayern de Munique entra em campo pela já decidida Bundesliga. No sábado (20), visita o Union Berlin na capital alemã.
O Arsenal viu o sonho da conquista inédita na Champions terminar mais uma vez. Essa é a quinta queda dos Gunners nesta fase na história da competição europeia. Os comandados de Mikel Arteta agora se voltam apenas para a disputa do título da Premier League. Dois pontos atrás do Manchester City, o time londrino visita o Wolverhampton no sábado (20).
Tradição venceu
Depois de um primeiro tempo em que o Arsenal dominou a posse de bola, o Bayern voltou diferente do vestiário e passou a usar todo o seu peso para tomar conta do jogo. Os donos da casa quase marcaram no começo do segundo tempo. Leon Goretzka acertou o travessão em cabeceio e Raphaël Guerreiro bateu no pé da trave em rebote.
Além do susto, os bávaros também tiraram o controle do duelo dos ingleses e impuseram seu ritmo, mesmo sem muita contundência. Foi assim que eles criaram a jogada que decidiu o confronto. Leroy Sané arriscou cruzamento pela direita e David Raya espalmou. A bola sobrou para Guerreiro, que levantou na cabeça de Joshua Kimmich. O alemão testou livre para estufar a rede.
O Bayern cresceu mais depois do gol e ficou perto de ampliar. No entanto, o diferencial dos mandantes foi a capacidade de amarrar a partida e praticamente não ceder chances ao adversário.
Arsenal não capitaliza
O começo de jogo foi favorável ao Arsenal. A partida se desenvolveu quase toda no campo de ataque dos Gunners, que pouco conseguiram infiltrar na bem montada defesa da casa. Foram seis finalizações a quatro para os ingleses. A melhor delas saiu de Martin Odegaard, que parou em Manuel Neuer.