CEO do Shakhtar critica FIFA por postura com Ucrânia: "É uma vergonha"
Após o ínicio da invasão, a FIFA permitiu que jogadores e treinadores estrangeiros deixassem os clubes ucranianos e russos gratuitamente. No início de junho, esse regulamento foi prorrogado até o meio de 2025.
"O pior foi logo no início, quando a FIFA simplesmente autorizou que os jogadores que estavam na Ucrânia saíssem de graça. Isso nos custou milhões de euros. Eles assinaram contratos com outros clubes, que os venderam pouco depois", afirmou Palkin em uma entrevista ao portal alemão t-online.
"É injusto, porque esses clubes não ajudaram os atletas a se desenvolver e ainda receberam muito dinheiro na venda. E a FIFA apoiava isso", acrescentou.
O dirigente de 49 anos se mostrou indignado com o fato de não ter sido dada aos clubes ucranianos a oportunidade de encontrar outras possíveis soluções para o problema: "Tentamos entrar em contato com a FIFA várias vezes, mas todas as portas se fechavam para nós".
"Não houve nenhum telefonema da FIFA para nos garantir algum apoio. Não iria pedir milhões de dólares de indenização porque entendo que não seria fácil. Mas este comportamento é vergonhoso", disse o CEO do Shakhtar. O clube disputa todos os jogos como mandante fora da Ucrânia.
As partidas em casa do Shakhtar na atual Liga dos Campeões serão na Veltins-Arena, do Schalke 04, em Gelsenkirchen, na Alemanha.