O resultado construído pelo Manchester City também pôs fim aos 100% de aproveitamento do Bayern de Munique nesta Liga dos Campeões. Para o jogo da volta, na próxima quarta-feira (19), na Allianz Arena, os alemães precisarão de uma vitória por três gols de diferença para forçar uma prorrogação.
Bayern não suporta pressão
Acostumado a ter mais posse de bola que o adversário, o Manchester City viu o Bayern de Munique superá-lo nessa estatística durante a primeira etapa: 52% a 48%. Mas isso não significou um domínio dos visitantes no Etihad Stadium. Pelo contrário. Fugindo de sua característica, Guardiola armou seu time no melhor estilo alemão de gegenpressing. O City sufocou a saída de bola dos bávaros e atacou o gol adversário em velocidade.
Haaland quase fez o primeiro em dividida com Yann Sommer na linha de gol. Minutos depois, o camisa 9 parou novamente no goleiro suíço em finalização dentro da área. O City tanto bateu que uma hora furou a defesa do Bayern. Foi em um chutaço de fora da área do meia Rodri que os ingleses saíram na frente. A finalização de perna esquerda acertou o ângulo direito e não deu qualquer chance a Sommer.
Até o intervalo foram sete finalizações do City contra quatro do Bayern. Uma delas, de Ilkay Gündogan, só não entrou por um milagre do goleiro do Bayern. A sensação no intervalo era que o 1 a 0 estava barato para o time alemão.
City atropela no 2º tempo
Sem finalizar no gol do City nos 45 minutos iniciais, o Bayern colocou Ederson para trabalhar em três lances com Leroy Sané, tentando emplacar uma lei do ex em Manchester. Kinsgley Coman também criou boa chance, mas parou em Rúben Dias em cima da linha. No entanto, qualquer reação parou por aí, e o atropelamento dos comandados de Guardiola seguiu.
Inseguro na defesa, o time de Thomas Tuchel entregava a bola em sua área a todo momento para o ataque dos Citizens. Dayot Upamecano sofreu uma roubada de Jack Grealish. que rapidamente acionou Haaland. O norueguês cruzou para Bernardo Silva finalizar a jogada. Sentindo um Bayern cambaleante, o City foi para cima e fez o terceiro com Haaland seis minutos depois.
Além do incrível poderio ofensivo dos ingleses, a atuação defensiva também deve ser destacada, já que o City praticamente não correu perigo até o apito final.