O Porto leva a vantagem mínima para a volta, em 12 de março, no Emirates Stadium, em Londres. O bicampeão da Europa avança com um empate. O Arsenal precisará vencer por dois gols de diferença para passar no tempo normal. Uma vitória simples dos Gunners força a prorrogação e, depois, a disputa por pênaltis.
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O Arsenal não chega entre os oito melhores da Europa desde a temporada 2009/10, quando bateu o próprio Porto nas oitavas. O time português disputou as quartas de final em 2020/21.
Antes da volta, as equipes voltam as atenções para as ligas nacionais, com rodadas no próximo fim de semana. O Arsenal recebe o Newcastle no sábado (24) e o Porto visita o Gil Vicente no domingo (25).
Galeno, o senhor Champions
O Porto dominou o duelo contra o Arsenal, principalmente no lado defensivo. As duas linhas de quatro muito bem postadas tiraram completamente a capacidade de criação dos ingleses. Por consequência, Bukayo Saka e Gabriel Martinelli ficaram apagados durante os 90 minutos.
Após travar o adversário superior tecnicamente, o Porto também se arriscou no ataque e, por muito pouco, já não marcou no primeiro tempo. Galeno explodiu a trave em jogada que desperdiçou de novo no rebote. O lance foi tão incrível que o DJ do Estádio do Dragão deu play na música que é tocada em gols.
Depois de uma segunda etapa que seguiu a mesma dinâmica e teve menos emoções, os donos da casa acreditaram até o fim e foram recompensados. Galeno recebeu fora da área e encobriu David Raya com um belíssimo chute. O brasileiro assumiu a artilharia da atual edição da Liga dos Campeões, com cinco gols. Além disso, ele possui quatro assistências e tem o maior número de participação em gols.
Arsenal não chuta ao gol
Os Gunners repetiram seus piores momentos na temporada e criaram muito pouco durante toda a partida. O time de Mikel Arteta sequer acertou o alvo, e não fez o goleiro Diogo Costa trabalhar em nenhum momento. Outro aspecto que chamou a atenção e afetou foi o elevado número de faltas do duelo. Foram 36 ao todo: 22 do Arsenal e 14 do Porto.
