Há uma semana, o Al Ahly havia vencido o jogo de ida por 2 a 1 no Cairo, e essa vitória permitiu que o time recuperasse o trono do futebol africano.
Em um primeiro tempo de um lado só, o Casablanca, animado por uma torcida entusiasmada no estádio Mohamed V, abriu o placar com uma cobrança de falta de Yahya Attiat-Allah que pegou a defesa adversária desprevenida aos 27 minutos.
O Al Ahly estava com dificuldades e recuava constantemente para impedir os ataques, muitas vezes aleatórios, do time da casa.
A 12 minutos do fim, com o Casablanca no controle, o Ahly empatou aos 78 minutos com o zagueiro central Mohamed Abdelmonem, que cabeceou para o gol.
O Al Ahly detém o recorde de títulos na competição, elevando sua contagem para onze (1982, 1987, 2001, 2005, 2005, 2006, 2008, 2008, 2012, 2013, 2020, 2021, 2023). Portanto, eles venceram três das últimas quatro edições e estão se vingando da derrota para o Casablanca na final da edição anterior.
O Wydad Casablanca tem três títulos do campeonato africano em seu nome, os de 1992, 2017 e 2022.
O Al Ahly também ganhou o direito de representar o futebol africano no próximo Mundial de Clubes, marcado para dezembro na Arábia Saudita.
O Manchester City, da Inglaterra (campeão europeu), o León, do México (campeão da CONCACAF), o Urawa Red Diamonds, do Japão (campeão asiático), o Auckland City, da Nova Zelândia (campeão da Oceania) e o Al Ittihad (campeão da Arábia Saudita, o país anfitrião) também se classificaram para o torneio.
O representante do futebol sul-americano, que será o campeão da Copa Libertadores da América de 2023, ainda não foi definido.