Rodri, do City, se incomoda com calendário e fala até em greve: "Estamos próximos disso"
"Acho que estamos próximos disso. É fácil de entender. Se perguntar para qualquer outro jogador, vai dizer o mesmo. Se continuar assim, chegará um momento em que não teremos outra opção. É algo que nos preocupa porque somos os caras que sofrem", declarou o meia espanhol, em entrevista coletiva prévia ao jogo contra a Inter de Milão, que acontece nesta quarta-feira (18), às 16h (de Brasília), pela primeira rodada da fase de liga da Champions League.
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Com a mudança no torneio continental, os times farão ao menos dois jogos a mais do que os antigos seis da agora extinta fase de grupos da Champions. A modificação é uma resposta da UEFA aos anseios de grandes clubes, como o Real Madrid, na criação da Superliga. Todavia, não agradou os jogadores pelo acúmulo e a sobrecarga de jogos.
"Na minha humilde opinião, acho que é demais. Nós ou alguém tem que cuidar da gente, porque somos os principais personagens deste esporte, ou negócio, ou seja lá como queira chamar. Nem tudo é dinheiro ou marketing, é também a qualidade do show. Quando estou descansado, jogo melhor. Se as pessoas quiserem ver um futebol melhor, precisamos descansar. Quando o número de jogos começar a aumentar, o desempenho e a qualidade diminuem", afirmou o meia espanhol.
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Esta promete ser uma temporada bem desgastante para os clubes da Europa. Além das competições domésticas e continentais, será introduzido o novo Mundial de Clubes da FIFA, com a presença de 32 equipes nos Estados Unidos, entre junho e julho do próximo ano.
O sindicato global dos jogadores de futebol, o FIFPro, solicitou no início deste mês medidas de proteção para os jogadores, sujeitos a uma carga de trabalho excessiva em um calendário em constante expansão.