Torcida do Union Berlin ataca a UEFA na estreia em casa na Liga dos Campeões
Antes do pontapé inicial, faixas acusando a entidade de "não se importar com o esporte, apenas com dinheiro" cobriram o lado da arquibancada de frente para as câmeras de transmissão – e para a área VIP do Estádio Olímpico de Berlim.
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Além disso, várias faixas menores reclamaram das diretrizes da UEFA que devem ser seguidas em jogos da Liga dos Campeões, como o número de ingressos para patrocinadores, a quantidade mínima de assentos VIP, o número de estacionamentos obrigatórios e a proibição das gerais.
A primeira partida do Union em casa na história da Liga dos Campeões não aconteceu no estádio do clube – o acanhado Alte Försterei –, e sim no campo do rival Hertha, que fica do lado completamente oposto da cidade e tem capacidade três vezes maior.
Embora a mudança tenha sido determinada pela direção da equipe, que fez o Estádio Olímpico ser pintado de vermelho, muitos ultras ficaram contrariados.
O presidente do Union Berlin decidiu levar todos os jogos do time na competição europeia para o maior estádio da Alemanha para que mais torcedores possam ver as partidas da Champions, mas também para acomodar as exigências da UEFA.
Esta foi a primeira vez, porém, que 73 mil unioners encheram um estádio desde que o time foi fundado, em 1966.
E depois de protestar, a torcida cantou até o final do jogo, mesmo com o time levando uma virada homérica do Braga e complicando demais sua primeira participação na Champions.