Akturkoglu foi o primeiro do futebol português a se posicionar em relação ao conflito no Oriente Médio, por uma nota nas redes sociais, e deixou um pedido de paz.
“Tenho consciência de que todos dizem que devemos ser sensíveis em relação a este assunto. Eu escuto vocês em relação a isso, mas não é a única coisa que ouço… O grito desesperado de uma nação, o massacre de crianças e civis. Às vezes nas próprias casas, outras em lugares de oração, em hospitais onde esperam por ajuda", publicou.
"Muitas coisas aconteceram na história de Israel e Palestina, mas o que vejo agora é uma nação sendo destruída. Eu sei disso e não posso ficar calado. Tem alguém que não condena o que mencionei antes? Depois de ver tal tragédia, como é possível continuar com as nossas vidas como se tudo estivesse bem? Este massacre tem que parar, as crianças devem viver, as famílias devem ser felizes. Basta!”
A guerra entre Israel e o Hamas ganhou uma nova fase após o ataque terrorista que vitimou mais de mil israelenses em 7 de novembro de 2023. Desde então, o governo de Benjamin Netanyahu empreendeu uma ofensiva que levou à morte de 40 mil palestinos em Gaza — em maioria crianças e mulheres.
O conflito já se estendeu ao Líbano, com Israel mirando a capital Beirute. Em uma tentativa de retaliar também contra o Hezbollah, grupo extremista libanês, já se contaram várias baixas civis. A Turquia, embora seja o primeiro país de maioria muçulmana a reconhecer o estado de Israel, tem enviado ajuda humanitária à Palestina desde o início do conflito.