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Ameaça de bomba força evacuação de estádio em partida do campeonato equatoriano

Polícia precisou esvaziar estádio durante jogo deste sábado
Polícia precisou esvaziar estádio durante jogo deste sábadoProfimedia
A partida da liga equatoriana, neste sábado (23), entre El Nacional e Deportivo Cuenca, não continuou após o intervalo por um alerta de bomba.

"Diante da ameaça de um possível dispositivo explosivo no Estádio La Cocha de Latacunga, onde estava ocorrendo um evento esportivo, procedemos imediatamente com a evacuação dos presentes para proteger sua integridade física", disse a polícia na rede social X.

A quinta rodada do campeonato equatoriano entre El Nacional e Deportivo Cuenca será retomada no domingo, às 14h (horário de Brasília), de acordo com a LigaPro, que organiza a competição. Os Morlacos de Cuenca estavam ganhando por 1 a 0 com um gol de Guillermo Fratta.

A partida será disputada "no mesmo local esportivo, a portas fechadas", acrescentou a entidade esportiva, que disse estar aguardando a notificação oficial das autoridades.

Os jogadores estavam prestes a entrar em campo para o segundo tempo quando foram ordenados a retornar ao vestiário, informou a mídia local.

Em fotografias divulgadas pelas autoridades, homens uniformizados são vistos vigiando a parte externa do estádio.

Um contexto especial

O Equador está em estado de emergência desde janeiro, quando o líder de uma gangue criminosa escapou de uma prisão em Guayaquil. Em seguida, uma onda de violência eclodiu, deixando cerca de 20 pessoas mortas, explosões, sequestros e a tomada armada de uma estação de televisão durante transmissão ao vivo.

O presidente Daniel Noboa declarou um conflito armado interno e ordenou que as forças de segurança neutralizassem 22 gangues criminosas que operavam com traficantes de drogas da Colômbia e do México.

O Equador, um dos maiores produtores de cocaína do mundo, está travando uma guerra contra os traficantes de drogas, que lutam pelo poder nas ruas e nas prisões.

Outrora uma ilha de paz, a pequena nação se tornou um dos países mais violentos da região. Sua taxa de homicídios entre 2018 e 2023 passou de seis para 46 por 100.000 habitantes.